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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Definidas reivindicações para a Campanha Salarial 2007



A Conferencia Nacional definiu, no final de semana, a minuta de reivindicações dos trabalhadores do ramo financeiro. Foi aprovada campanha nacional articulada. Entre os principais pontos aprovados estão reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5% e criação de um piso salarial para todos os bancários de R$ 1.628,24.  A PLR (Participação nos Lucros e Resultados) ficou acordada em dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500,00, distribuída de forma linear para todos.


Ainda devem ser reivindicados reajustes para benefícios como vale-alimentação, auxílio-creche e vale-refeição. Foi discutida também a criação de pisos salariais para cargos ou funções como caixas, comissionados e gerentes. Os outros trabalhadores do ramo financeiro como os terceirizados, cooperativados e financiários não deixaram de ser contemplados durante a conferência e vão receber uma atenção especial na campanha salarial.  Os empregados dessas áreas devem ser convocados para assembléias sindicais, a fim de organizar a luta.


Os parâmetros de aprovação dos eixos da campanha salarial foram baseados na garantia do emprego (contra as demissões imotivadas-Convenção 158 da OIT), fim do assédio moral, da violência organizacional e das metas abusivas, isonomia de direitos, PCS para todos, igualdade de oportunidades, defesa e fortalecimento dos bancos públicos, piso mínimo do Dieese, redução dos juros e das tarifas bancárias e ampliação do crédito produtivo.


As diretrizes demonstram uma maior preocupação com as questões relativas à saúde, condições de trabalho, igualdade e segurança do trabalhador, metas que devem ser reforçadas na mídia da campanha, segundo aprovado no evento. A partir de agora, o Comando Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro terá formato unificado composto por 33 entidades sindicais.


Calendário

Na primeira semana de agosto, o Comando Nacional entrega a minuta de reivindicações para a Fenaban. Após 30 dias, a Contraf/CUT, um representante de cada sindicato e o Comando Nacional se reúnem novamente para avaliar a estratégia da campanha salarial e definir novas orientações.
Ainda em agosto, nos dias 14 e 15, devem ocorrer atos em Brasília para reivindicar o fim dos interditos proibitórios, a defesa da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), veto à Emenda 3, redução da jornada sem perdas salariais e o cumprimento da jornada de 6 horas.


Isonomia 
Durante a conferência, foi reforçada a luta pela isonomia de direitos e benefícios entre funcionários dos bancos públicos. A partir de agora, a intenção é aumentar a mobilização e envolver outros setores da sociedade na luta. Foram definidas, além da massificação da campanha, a ampliação da batalha para os bancos estaduais e dos federalizados. Os bancários do BB, Caixa, BNB e Basa apresentaram uma lista de problemas de cada empresa que seriam solucionados com a isonomia total nos bancos públicos.

Está prevista a entrega, para o dia 14 de agosto, do abaixo-assinado no Congresso Nacional. No dia seguinte, os bancários devem fazer uma vigília em busca do apoio dos deputados da Comissão de Trabalho. Um novo Dia Nacional de Luta também será realizado, ainda sem data definida. Todo o debate levado à Conferência Nacional vai ser sistematizado e organizado para a elaboração de várias pautas de reivindicações. Além disso, os sindicatos e federações vão levar a discussão para diversas esferas do governo, principalmente nas Câmaras Municipais e Assembléias Legislativas.

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