Reuters03 /07 / 2007O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira, dia 3, que o plano de afastamento antecipado de funcionários terá um impacto negativo no balanço de 2007, sendo quase a totalidade no segundo trimestre. O banco computará perda de R$ 482 milhões no segundo trimestre. Para o terceiro trimestre, o BB espera impacto negativo de R$ 46 milhões no resultado, seguido por efeito positivo de R$ 40 milhões nos últimos três meses do ano. A instituição informou que o plano, que prevê afastamento de funcionários com mais de 50 anos de idade e com 15 anos de contribuição ao fundo de pensão do banco (Previ), teve adesão de cerca de 7 mil empregados. Para 2008, o banco prevê economias de R$ 240 milhões que trarão efeito líquido positivo de R$ 158 milhões ao resultado. A instituição divulgou ainda que a suspensão das contribuições à Previ, firmada em acordo entre o BB e os funcionários do banco sobre a utilização do superávit de cerca de R$ 35 bilhões do fundo de pensão, trará redução de R$ 300 milhões, antes de impostos, nas despesas de pessoal em 2007. Desse total, aproximadamente R$ 160 milhões foram economizados no segundo trimestre deste ano. Além disso, o BB informou que espera que a reestruturação do plano de saúde administrado pela Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), caso aprovada por seus associados, implique em contabilização extraordinária de aproximadamente R$ 450 milhões em despesas de pessoal, antes dos impostos, no terceiro trimestre deste ano.
