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Negociações com Mercantil do Brasil avançam

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Banco Mercantil do Brasil se reuniu com a direção do banco nesta quinta-feira (6/5) para dar continuidade às negociações sobre os programas próprios de Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), tanto do banco quanto do Mercantil do Brasil Investimentos, sobre o programa auxílio educacional e o acordo de controle alternativo de jornada de trabalho/ponto eletrônico.

As negociações foram tensas, mas houve avanços em diversos pontos na negociação da PLR. O movimento sindical conquistou a redução de R$ 12,5 milhões na meta anual de lucro líquido a ser atingido, que baixou de R$ 250 milhões para R$ 237,5 milhões. Com a proposta da representação dos trabalhadores de gatilho de 80% da meta atingida, os bancários do Mercantil do Brasil passam a receber a partir da obtenção de lucro de R$ 190 milhões, que representa uma meta de crescimento de 26% do lucro em relação ao obtido no ano passado.

Também foi conquistado o aumento no limite dos múltiplos salariais dos escriturários de agências, em torno de 1.000 funcionários, que passa de 1,7 salário para 2 salários em caso de cumprimento das metas do acordo próprio de PLR.

Outro avanço foi a inserção de cláusula sobre o não desconto do programa próprio sobre o adicional de PLR estipulado pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

Também houve alteração na cláusula décima, sobre revisão anual do acordo, que passa a ter maior periodicidade de reuniões entre a empresa e a representação dos trabalhadores para ajustes necessários devido às incertezas decorrentes da Covid-19.

Auxílio educacional

Em relação ao programa de auxílio educacional, o Banco Mercantil do Brasil aumentou o limite e o valor das bolsas. Eram 100 bolsas de R$ 250. Agora serão 120 bolsas de R$ 280. Os bancários contemplados terão direito a doze parcelas anuais.

Outros assuntos

O Mercantil do Brasil se comprometeu a aderir à cláusula 61 da CCT dos Bancários, sobre prevenção de conflitos, mediante documento que está sendo desenvolvido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Também a construir uma agenda junto ao movimento sindical para discussões e apresentações de ações em relação à adesão às cláusulas da CCT dos bancários sobre prevenção à violência contra a mulher.

Os sindicatos irão aguardar nova redação dos acordos e, após análise da assessoria jurídica e técnica, poderão chamar assembleias específicas para apreciação dos funcionários do Mercantil do Brasil em suas respectivas bases territoriais.

Fonte: Contraf.

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