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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Analistas projetam juros básicos em 11,25% no final do ano

Kelly Oliveira

Repórter da Agência Brasil


Brasília - A taxa básica de juros, a Selic, deve fechar o ano em 11,25% ao ano. A perspectiva é da maioria dos cem analistas do mercado financeiro que o BC consulta todas as semanas para sentir as tendências dos principais indicadores da economia. A pesquisa foi realizada na última sexta-feira (19) e deu origem ao Boletim Focus, divulgado hoje (22).


Na pesquisa da semana passada, antes da reunião que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, os analistas estimavam que a taxa básica de juros iria cair de 11,25% ao ano para 11%. Entretanto, o Copom decidiu manter a taxa em 11,25% ao ano. A próxima reunião do Copom será em dezembro. Para o final de 2008, a estimativa de 10,25% se mantém há quatro semanas.


A pesquisa também indica manutenção das expectativas para o crescimento da economia. Há cinco semanas, os analistas projetam que o Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas no país,  deve crescer 4,70% neste ano. Para 2008, a previsão se mantém, há três semanas, em 4,40%. Para a produção industrial, os analistas projetam crescimento de 5,13%, em 2007, e 4,5%, em 2008.



A estimativa de relação entre dívida líquida do setor público e PIB subiu de 43,4% para 43,5% no final deste ano, com redução para 42% no final de 2008. Isso significa que mais de 40% de tudo que o Brasil produz estará comprometido com o pagamento da dívida.


Os analistas ouvidos pelo BC mantiveram a projeção de entradas de investimento estrangeiro direto no setor produtivo em US$ 30 bilhões e aumentaram a projeção para 2008, de US$ 22 bilhões para US$ 23,8 bilhões.


Quanto ao saldo da balança comercial (exportações menos importações), há cinco semanas a estimativa é de US$ 42 bilhões neste ano e de US$ 35 bilhões em 2008. A estimativa para saldo em conta corrente, que envolve todas as transações comerciais e financeiras com o exterior, foi mantida em US$ 10 bilhões para 2007 e caiu de US$ 4,25 bilhões para US$ 4 bilhões para 2008.


A estimativa para taxa de câmbio teve queda de R$ 1,85 para R$ 1,82 ao final do ano e para 2008 é mantida a mesma projeção de R$ 1,90 há três semanas.

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