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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Movimentos e acadêmicos debatem o pensamento crítico da AL

Adital - Entre a teoria dos acadêmicos e prática dos movimentos sociais, latino-americanos de vários países se encontraram, em Fortaleza - de segunda-feira (22) a sexta-feira - e no Rio de Janeiro - de domingo (21) a quinta-feira -, para discutir a cultura, a política e o pensamento crítico da região. A I Conferência Internacional Vozes de Nuestra América coloca para dialogar a diversidade de pensamentos críticos e as práticas transformadoras, que têm marcado os movimentos sociais da América Latina nos últimos anos.

Seminários para discutir temas como a situação dos movimentos sociais e a questão agrária na América Latina estão sendo organizados nas duas cidades. Serão debatidas também as experiências históricas e as lutas atuais do povo da região. Em Fortaleza, os militantes dos movimentos, estudantes e professores presentes a Conferência participam da abertura do evento no Theatro José de Alencar, com mística, apresentação das delegações.

Na terça-feira, haverá o Seminário "As veias continuam abertas: Capitalismo e Imperialismo na América Latina e Caribe", com os conferencistas: Ana Esther Ceceña do México e Wim Dierckxsens da Costa Rica. Durante todas as manhãs da Conferência, o horário da manhã está reservado para os Diálogos Críticos, que ocorrem no Cine São Luiz (Centro).

A programação na capital cearense tem, pela tarde, os painéis que se dividem entre o Cine São Luiz e o Auditório do Centro de Referência do Professor (CRP). Na Praça do Ferreira, haverá durante toda a semana uma Feira do Livro e uma tenda de produtos da Reforma Agrária. Na terça-feira, à noite será exibido o filme " Diários de Motocicleta", do cineasta Walter Sales, no Cine São Luiz.

A agenda audiovisual tem mostras no Museu da Imagem e do Som (MIS), na Casa Amarela Eusélio Oliveira e debate no Cineclube da Vila. No recém restaurado Passeio Público, a pianista cubana Llitsia fará apresentação durante a Conferência. A Biblioteca Pública, o Centro Dragão do Mar e o Museu do Ceará também abrigam parte da programação cultural do evento.

Na quinta-feira, o Mercado dos Pinhões abriga a "Quinta Cultural Especial Nuestra América", com apresentação do músico Pereira da Viola. Na sexta-feira, a Conferência será encerrada no TJA com apresentações de músicas latino-americanas e a performance Poetas de Nuestra América, de Ghil Brandão.

Simultaneamente à Conferência fortalezense, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realiza a mesma programação. Com um diferencial na versão carioca que ampliou as mesas temáticas. Assim, foram incluídas discussões sobre a questão agrária, campesinato, direitos humanos e movimentos sociais.

"Nos momentos de conjuntura singular, como este, temos que reafirmar a necessidade do estudo do pensamento crítico como ferramenta fundamental para o fortalecimento da luta social. Assim, é desde a história como memória e a história em movimento que esta Conferência busca sua inspiração e pretende se conectar diretamente ao exame das experiências insurgentes em curso na América Latina", disse a historiadora Adelaide Gonçalves, uma das organizadoras da Conferência à Agência Brasil de Fato.

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