FUP convoca mobilização dia 20 contra a terceirização, por salário e segurança

João Moraes, da  FUP

De acordo com João Antônio de Moraes, da coordenação da FUP, "é inadmissível que enquanto cerca de 50 mil petroleiros têm uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, os demais 150 mil petroleiros, por serem terceirizados, tenham de continuar trabalhando 44 horas semanais". "Este é um dos absurdos da desigualdade existente, pois são companheiros que contribuem da mesma forma para gerar a riqueza do país e produzir 10% do PIB", sublinhou Moraes.

A mobilização e o lançamento da campanha foram resoluções do I Encontro Nacional dos Trabalhadores Terceirizados e Setor Privado, realizado pela FUP e sindicatos em dezembro do ano passado, no Espírito Santo. Entre outras reivindicações, o encontro defendeu salários em postos fixos de trabalho iguais aos praticados para trabalhadores próprios no mesmo cargo ou similar; piso salarial equivalente a dois salários mínimos; horas-extras nas mesmas condições da Petrobrás; assistência médica e odontológica; segurança alimentar com a implantação do beneficio de auxílio-alimentação no valor mínimo de R$ 200,00 por mês e representação sindical, garantindo que todo trabalhador terceirizado pela Petrobras seja reconhecido como petroleiro.