CEE/Caixa e banco agendam negociação para discutir o novo Plano de Cargos e Salários
No próximo dia 29 de fevereiro, a partir das 9h, em Brasília (DF), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a direção do banco voltam a reunir-se para debater o novo Plano de Cargos e Salários (PCS). Na ocasião, os representantes nacionais dos empregados também vão exigir a imediata suspensão do desconto de quatro dias dos empregados que fizeram greve em 10 de outubro de 2007, uma retaliação classificada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) como atitude arbitrária e covarde contra a organização dos trabalhadores.
O desconto de quatro dias de trabalho foi anunciado pela prévia dos contracheques recebidos pelos empregados na semana passada. Basicamente, a punição atinge os empregados de Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA), que no ano passado continuaram em greve por mais um dia em relação aos empregados de outras bases sindicais. Em virtude disso, a retaliação da empresa foi descontar o dia 10 de outubro, deixando de pagar ainda o sábado e o domingo (descanso remunerado) e o dia 12 de outubro, feriado de Nossa Senhora Aparecida. O desconto chega a 13,33% dos salários dos empregados que exerciam o legítimo direito de greve, previsto constitucionalmente.
No comunicado sobre o desconto da greve, a empresa afirma que a ausência parcial será descontada e não trará reflexo na vida funcional do empregado. No entanto, a Comissão Executiva dos Empregados esclarece que, ao considerar o dia parado como falta injustificada, a Caixa já está gerando um reflexo na vida funcional do trabalhador.
Ação contra medida da Caixa
Para contrapor-se a essa retaliação da Caixa, a CEE/Caixa orienta os sindicatos de Belo Horizonte, Bahia e Sergipe a impetrarem ações judiciais com pedido de liminar. Também há a recomendação para que os empregados dessas bases sindicais intensifiquem a mobilização e promovam protestos e manifestações contra e empresa.
Nesta segunda-feira, dia 18 de fevereiro, a partir das 18h30, na capital mineira, o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região realiza assembléia geral dos empregados da Caixa para discutir proposta de ajuizamento de ação na Justiça para impedir o desconto de quatro dias de trabalho, efetuado pela empresa sem qualquer negociação com a representação nacional dos empregados.
Fenae também protesta
A Diretoria da Fenae também protesta contra o desconto do dia parado da greve de outubro do ano passado. Afirma que a punição é arbitrária e foi adotada sem qualquer negociação com o movimento nacional dos empregados, negociação essa que deveria ocorrer em uma empresa que se autodenomina com "o melhor lugar para se trabalhar".
A Fenae solicita que a direção da Caixa suspenda imediatamente a punição aos empregados de Aracaju, BH e Salvador e retome, assim, o processo de negociações com os representantes dos empregados. Reivindica ainda que o dia 10 de outubro não seja descontado, mas sim abonado ou compensado.
O desconto de quatro dias de trabalho foi anunciado pela prévia dos contracheques recebidos pelos empregados na semana passada. Basicamente, a punição atinge os empregados de Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA), que no ano passado continuaram em greve por mais um dia em relação aos empregados de outras bases sindicais. Em virtude disso, a retaliação da empresa foi descontar o dia 10 de outubro, deixando de pagar ainda o sábado e o domingo (descanso remunerado) e o dia 12 de outubro, feriado de Nossa Senhora Aparecida. O desconto chega a 13,33% dos salários dos empregados que exerciam o legítimo direito de greve, previsto constitucionalmente.
No comunicado sobre o desconto da greve, a empresa afirma que a ausência parcial será descontada e não trará reflexo na vida funcional do empregado. No entanto, a Comissão Executiva dos Empregados esclarece que, ao considerar o dia parado como falta injustificada, a Caixa já está gerando um reflexo na vida funcional do trabalhador.
Ação contra medida da Caixa
Para contrapor-se a essa retaliação da Caixa, a CEE/Caixa orienta os sindicatos de Belo Horizonte, Bahia e Sergipe a impetrarem ações judiciais com pedido de liminar. Também há a recomendação para que os empregados dessas bases sindicais intensifiquem a mobilização e promovam protestos e manifestações contra e empresa.
Nesta segunda-feira, dia 18 de fevereiro, a partir das 18h30, na capital mineira, o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região realiza assembléia geral dos empregados da Caixa para discutir proposta de ajuizamento de ação na Justiça para impedir o desconto de quatro dias de trabalho, efetuado pela empresa sem qualquer negociação com a representação nacional dos empregados.
Fenae também protesta
A Diretoria da Fenae também protesta contra o desconto do dia parado da greve de outubro do ano passado. Afirma que a punição é arbitrária e foi adotada sem qualquer negociação com o movimento nacional dos empregados, negociação essa que deveria ocorrer em uma empresa que se autodenomina com "o melhor lugar para se trabalhar".
A Fenae solicita que a direção da Caixa suspenda imediatamente a punição aos empregados de Aracaju, BH e Salvador e retome, assim, o processo de negociações com os representantes dos empregados. Reivindica ainda que o dia 10 de outubro não seja descontado, mas sim abonado ou compensado.