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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Sindicatos da Bahia cobram manutenção do emprego no Bradesco

Representantes de diversos sindicatos da Bahia se reuniram ontem com  dirigentes do Bradesco, na sede do antigo Baneb, no Comércio. Participaram José Luis Rodrigues Bueno, diretor de Recursos Humanos, e Geraldo Grando, gerente de Relações Sindicais, ambos da empresa, Euclides Fagundes Neves, presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Jorge Barbosa, presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna, Rubenilson Carneiro, diretor do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, João Milton dos Santos, diretor da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, além do vereador Everaldo Augusto (PCdoB), também diretor da Federação.
Euclides Fagundes Neves fez a exposição sobre as preocupações dos bancários da Bahia no sentido de garantir a empregabilidade no Estado e a tranqüilidade entre os funcionários que estão preocupados com a situação, quer sejam de agências ou departamentos. Outro aspecto levantado por Euclides foi a importância da manutenção das agências e até mesmo da ampliação do número de unidades no Estado, até porque o próprio Bradesco já havia incorporado o Banco da Bahia em 1973, o Baneb em 1999 e o Econômico em 2003, três bancos importantes com sedes na Bahia, além de ressaltar a responsabilidade social do Bradesco, de grande significado para o Estado.
João Milton dos Santos ressaltou a grande lucratividade do banco no Estado, e em especial as próprias taxas de serviços que cobrem a folha de pagamento, como anunciado pelo Dieese. Everaldo Augusto ressaltou que o Bradesco se tornou o maior banco privado do país, sem depender de contas de estados, gerando e buscando as suas alternativas dentro do mercado. Ressaltou, ainda, que no processo de privatização de bancos estaduais, o Bradesco comprou alguns e consequentemente adquiriu contas de estados. Isto não significa que, mesmo perdendo contas, atualmente, a política do banco, que sempre foi buscar o mercado, deverá continuar. Portanto, não irá interferir na questão de emprego ou diminuição de agências, pelo contrário, deverá aumentar.

Demissões
A representação do Bradesco, através do diretor de RH, Luis Bueno e do gerente de Relações Sindicais, Geraldo Grando, foi de afirmar que não haveria uma determinação do banco no sentido de programa de demissões. Luis Bueno fez um relato da história do banco, da sua filosofia de carreira fechada (formação no próprio banco). Ou seja, admite funcionários no início da carreira com possibilidades de crescimento na empresa, com exceção no período de compras e ou incorporações de novos bancos. Afirmou, ainda, que na época da compra do Baneb, em 1999, no Bradesco havia 1.514 funcionários, além de 270 de empresas coligadas. Hoje, conforme o diretor Luis Bueno, existem 4.310 funcionários, além de 610 de empresa coligadas. Ressaltou da importância da Fundação Bradesco que atua no Estado (Salvador, Feira, Irecê), incorporando 6.000 alunos, além de dizer que o Estado da Bahia é o 4º em número de funcionários no país. E finalizando, afirmou que espera que o banco continue sendo viável, com desempenho satisfatório.
Os sindicalistas ressaltaram, ainda, que é necessária uma política de RH no sentido de não implementar uma política de terror, como vem sendo de certa forma divulgada, e que todos os departamentos e agências devem ser valorizados, independentemente de possíveis esvaziamentos, sem prejuízos aos funcionários.

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