Bancos públicos reservam mais R$ 2,3 bilhões contra calote
A decisão de separar uma quantia de recursos além do normal --o equivalente a todo o gasto do governo com compra de merenda escolar e livros didáticos em 2008-- para proteger as instituições de calotes reduz o lucro dos bancos e tem se mostrado uma tendência no sistema financeiro.
No caso específico dos bancos públicos, essa reserva extra é feita num momento em que as instituições são usadas pelo governo como instrumento para tentar minimizar a crise de crédito no Brasil e evitar uma desaceleração mais forte. Desde o final de setembro, Caixa Econômica e BB têm comprado carteiras de bancos em dificuldade de caixa e elevado a concessão de crédito.
A ideia do governo era suprir a restrição imposta pelos bancos privados, que colocaram o pé no freio nos financiamentos e se mostraram mais conservadores diante da turbulência.
Folha Online

