A mesma tecla, já tão batida. Mas a Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (AFBNB) não pode se furtar à responsabilidade de denunciar e exigir uma solução para os casos de assédio moral que chegam à entidade. Por isso, oficializou na tarde de ontem (dia 17) pedido de reunião com o Superintendente da Área de Controles Internos, Segurança Corporativa e Gestão de Riscos, Jefferson Cavalcante Albuquerque, para tratar de denúncias que têm chegado à entidade, oriundas de funcionários vinculados à referida área e respectivos Ambientes, acerca de atitudes do Superintendente caracterizadas como práticas de assédio moral.
A solicitação de reunião foi encaminhada também à Comissão de Ética - por ser instância responsável, dentre outras coisas, por verificar a observância dos princípios éticos no BNB - à Superintendência de Desenvolvimento Humano - instância ligada diretamente aos assuntos referentes à relação interpessoal dentro do Banco - e ao Gabinete da Presidência - órgão máximo do BNB, que deve tanto estar a par de tudo o que acontece na Instituição quanto tomar as medidas cabíveis para que o Banco não se desvirtue de sua missão, com ética e respeito ao trabalhador.
A prática do assédio moral tem sido recorrente no Banco do Nordeste. Os casos mais recentes aconteceram durante a campanha salarial. Isto sem falar em um gestor do alto escalão que tem aterrorizado os funcionários a ele subordinados - denúncia grave que deve ser apurada. Posturas estas que devem ser veementemente coibidas e combatidas.
Por isso, mais uma vez a AFBNB é impelida a denunciar práticas de coação moral, levando ao conhecimento das instâncias superiores do Banco bem como procurando conversar diretamente com os envolvidos, no sentido de por fim às atitudes, exigindo a reversão de qualquer ato praticado que atente contra os funcionários e cobrando da Direção do BNB as devidas providências.
Práticas como estas não são condizentes ao nível, porte, caráter e missão do Banco do Nordeste - por isso, são inadmissíveis. A Associação não compreende porque se permite este tipo de comportamento, tão danoso ao clima organizacional e à saúde dos trabalhadores, e espera do Banco a abertura de diálogo para a construção de medidas para o combate ao assédio moral.
Quem faz o BNB merece respeito!
