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9º Encontro da Juventude Bahia e Sergipe

Presidentes latino-americanos lançam o Banco do Sul

O Banco do Sul vai ser lançado em cerimônia oficial no próximo domingo (9), em Buenos Aires. Segundo uma fonte do governo argentino declarou nesta segunda-feira (3), a cerimônia inaugural terá a presença dos chefes de Estados dos seis países latino-americanos que integram a instituição financeira.

Marcado para a Casa de Governo, na capital argentina,o ato terá participação dos presidentes de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; Venezuela, Hugo Chávez; Equador, Rafael Correa; Bolívia, Evo Morales; Uruguai, Tabaré Vázquez; e Paraguai, Nicanor Duarte.


O lançamento do Banco do Sul será realizado na véspera da posse da presidente eleita e primeira-dama da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner. A sede da entidade será em Caracas, mas terá outras duas filiais, em Buenos Aires e La Paz.


O Banco do Sul é uma iniciativa da Venezuela e da Argentina, como uma alternativa às instituições financeiras tradicionais, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial (Bird). O projeto começa a vigorar com um capital de US$ 7 bilhões. A criação do banco estava prevista para novembro, mas foi adiada primeiro para 5 de dezembro em Caracas e depois para domingo na capital argentina.


Brasil


Uma audiência pública discute a criação do Banco do Sul na próxima quinta-feira (6). O debate será promovido pela Comissão de Finanças e Tributação, no plenário 4 da Câmara dos Deputados, a partir das 10 horas.


A realização do evento foi solicitada pela deputada Luciana Genro (Psol-RS). Segundo ela, a audiência é fundamental para se discutir a posição brasileira sobre esse banco, "que implicará mobilização de recursos do Orçamento da União para a implementação de projetos de financiamento aos países vizinhos".


Foram convidados para a audiência o ministro da Fazenda, Guido Mantega; o ministro das Relações Exteriores, Celso Luiz Nunes Amorim; a coordenadora da Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais, Magnólia Azevedo Said; o economista do Departamento Sindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip), Adhemar Mineiro.


Da redação, com agências

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