AFBNB reafirma cobrança pela reformulação do PCR
De acordo com a proposta da direção do BNB, aprovada pelos funcionários em assembléia ontem, dia 23, haverá reajuste de 10% para todos os cargos e o piso salarial foi elevado para R$ 1.350,00. Com isso, os salários do cargo Analista Bancário nos níveis I, II, III ficarão no mesmo patamar, e apenas os salários a partir do nível IV terão valor superior ao piso salarial, obedecendo ao interstício de 4%, como já vem sendo praticado. Entretanto, o Banco se comprometeu em apresentar uma proposta de reformulação do Plano de Cargos e Remuneração - PCR, em 90 dias, mantendo interstício de 4% entre os níveis.
A AFBNB, enquanto entidade representante do funcionalismo ratificará sua posição vigilante no processo de reformulação do Plano. Além disso, irá cobrar do Banco que o prazo citado seja cumprido. A Associação entende que assim como os benefícios conquistados na Campanha Salarial, o comprometimento do Banco em revisar o PCR é resultado da pressão que foi feita através das mobilizações, com destaque para a greve.
A reformulação do PCR se trata, inclusive, de uma bandeira histórica da AFBNB, que desde a sua implementação em julho de 2006, vem lutando para que o BNB reconheça a necessidade de uma revisão no Plano, de forma que se torne compatível com uma Instituição de desenvolvimento, que valorize os trabalhadores através de um patamar decente de remuneração.
"É natural que haja dúvidas e inquietações por parte dos funcionários que, com a elevação do piso, poderão ter o mesmo salário de um funcionário que esteja em um nível inferior ao seu, por conta da não aplicação de interstício normal do Plano, que é 4%. Por isso, a AFBNB exige que os questionamentos levantados sejam adequadamente respondidos pelo Banco, dentro da perspectiva da reformulação do PCR", destaca Dorisval de Lima, diretor de Comunicação e Cultura da AFBNB.
