Bancada dos bancos
Comprometimento dos bancos com políticos
Um em cada sete dos parlamentares que irão decidir se aprovam o aumento da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 9% para 15% teve parte das despesas de campanha financiada por bancos, nos anos de 2002 e 2006. Levantamento feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que 24 dos 81 senadores (29,6%) e 64 dos 513 deputados (12,4%) estão nessa situação. No total, são 88 políticos – 48 oposicionistas e 40 aliados do governo.
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) foi o recordista. Em 2006 recebeu R$ 1,6 milhão de quatro bancos, correspondente a 13,7% dos gastos. O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), ganhou R$ 400 mil, também de quatro bancos. Oposicionistas como o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), com R$ 210 mil, e o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), com R$ 80 mil, estão na lista de 2006.
A ajuda financeira a partidos e candidatos não representa nenhum ilícito. As contribuições foram registradas conforme exigências da legislação eleitoral. Para alguns analistas, no entanto, a situação criada com esse apoio dá espaço para discussão. ‘‘Esses parlamentares deveriam ser impedidos de votar qualquer projeto sobre bancos’’, diz o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social.
Segundo o historiador Marco Antônio Villa, a ajuda dos bancos não é, por si, determinante. “Há deputados que votam sempre com o governo, independentemente de quem os financiou. Mas, em um Congresso como o atual, a ética pode ser atropelada”.
As planilhas do TSE apontam, em 2006, contribuições de 20 bancos, que somam R$ 11.431.670,00. Unibanco, Itaú e Bradesco aparecem como os maiores doadores nacionais, com valor superior a R$ 2,3 milhões cada.
Fonte: SBBA
Um em cada sete dos parlamentares que irão decidir se aprovam o aumento da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 9% para 15% teve parte das despesas de campanha financiada por bancos, nos anos de 2002 e 2006. Levantamento feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que 24 dos 81 senadores (29,6%) e 64 dos 513 deputados (12,4%) estão nessa situação. No total, são 88 políticos – 48 oposicionistas e 40 aliados do governo.
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) foi o recordista. Em 2006 recebeu R$ 1,6 milhão de quatro bancos, correspondente a 13,7% dos gastos. O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), ganhou R$ 400 mil, também de quatro bancos. Oposicionistas como o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), com R$ 210 mil, e o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), com R$ 80 mil, estão na lista de 2006.
A ajuda financeira a partidos e candidatos não representa nenhum ilícito. As contribuições foram registradas conforme exigências da legislação eleitoral. Para alguns analistas, no entanto, a situação criada com esse apoio dá espaço para discussão. ‘‘Esses parlamentares deveriam ser impedidos de votar qualquer projeto sobre bancos’’, diz o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social.
Segundo o historiador Marco Antônio Villa, a ajuda dos bancos não é, por si, determinante. “Há deputados que votam sempre com o governo, independentemente de quem os financiou. Mas, em um Congresso como o atual, a ética pode ser atropelada”.
As planilhas do TSE apontam, em 2006, contribuições de 20 bancos, que somam R$ 11.431.670,00. Unibanco, Itaú e Bradesco aparecem como os maiores doadores nacionais, com valor superior a R$ 2,3 milhões cada.
Fonte: SBBA
