Bancários fazem paralisação de 24 horas em 22 capitais
Os bancários fizeram paralisação de 24 horas nesta terça-feira (30) em 22 capitais e nas bases territoriais de mais 126 sindicatos da categoria em todo o país, depois de rejeitarem, em assembléias, a proposta de reajuste de 7,5% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na semana passada.
Os bancários de Rio de Janeiro, Brasília e Salvador decidiram em assembléias realizadas nesta terça à noite continuar a greve por tempo indeterminado. Em Porto Alegre, a decisão de continuar a paralisação foi apenas dos empregados da Caixa Econômica Federal. Novas assembléias serão realizadas no final do dia para avaliar o movimento.
A participação dos bancários na paralisação só não foi maior em razão da truculência dos bancos e da polícia militar em vários Estados. O Comando Nacional dos Bancários reúne-se nesta quarta-feira, 1º de outubro, em São Paulo, para avaliar a mobilização e a continuidade da campanha salarial. A expectativa é que a Fenaban apresente nova proposta, caso contrário os bancários poderão aprovar greve por tempo indeterminado.
As principais reivindicações dos bancários são:
5% de aumento real (a proposta da Fenaban é de apenas 0,35%).
Valorização dos pisos salariais.
Aumento do valor e simplificação da distribuição da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
Vale-refeição de R$ 17,50.
Cesta-alimentação equivalente a um salário mínimo (R$ 415,00).
Fim das metas abusivas e do assédio moral
Mais segurança nas agências.
Mais contratações.
