BB sinaliza com avanços importantes na negociação
A rodada de negociação entre a direção do Banco do Brasil e a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), desta quinta-feira (22/8), terminou com o banco sinalizando com avanços importantes em diversas demandadas dos trabalhadores, em temas como segurança, banco de horas negativas da covid-19 e endividamento dos bancários. Entretanto, o BB disse que é preciso aguardar o desfecho da mesa geral com a Fenaban, para fechar o acordo específico.

Na mesa, o banco assumiu o compromisso de colocar vigilantes em todas as unidades de varejo, independentemente de ter numerário ou não, já a partir de setembro. Esta era uma reivindicação do movimento sindical, que considera fundamental a presença de vigilantes em todas as agências, para garantir a segurança de funcionários e clientes.
Sobre o banco de horas negativas adquiridas durante a pandemia da covid, o banco ampliou o leque de funcionários que terão as horas anistiadas. Além dos funcionários com 60 anos ou mais e os pais que tenham filhos com alguma deficiência, foram incluídos na anistia os funcionários que eram do grupo risco da covid e que tiverem compensado mais de 70 das horas até maio de 2025, quando se encerra o acordo sobre o tema.
A CEBB reforçou a reivindicação para que sejam anistiadas as horas de todos os bancários que estão efetivamente trabalhando diariamente e não conseguem zerar essas horas.
Os representantes do BB informaram sobre o lançamento do programa Equilibbra, para solucionar a questão do endividamento do funcionalismo, uma antiga preocupação do movimento sindical.
Teto PLR
Um tema em que não houve avanço foi o sobre o fim do teto para recebimento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Apesar da cobrança da CEBB, o banco novamente alegou que não há essa possibilidade. Disse que a PLR do BB é muito diferenciada das demais instituições financeiras, com patamares bem superiores, inclusive das estatais.
O BB também informou que apresentou uma proposta de aumento de PLR para os contínuos (que hoje são 140 no banco). Eles passarão a receber a mesma dos escriturários.
