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BNDES registra lucro de R$ 11,2 bilhões até setembro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou um forte desempenho entre janeiro e setembro de 2025. O banco registrou lucro recorrente de R$ 11,2 bilhões, um crescimento de 14,2% em relação ao mesmo período de 2024. A carteira de crédito expandida atingiu R$ 616 bilhões em 30 de setembro, o maior valor em nove anos. Os dados foram divulgados na sexta-feira (14/11).

O desempenho operacional do banco também continua ascendente desde 2023, com destaque para o aumento do apoio às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). O volume chegou a R$ 155,1 bilhões, sendo R$ 91,3 bilhões em garantias e R$ 63,7 bilhões em crédito. O crescimento é de 68% sobre 2024 e de 223% sobre 2022. O avanço nas aprovações e operações garantidas — que cresceu 237% em 2025 — movimentou R$ 230,5 bilhões na economia.

Os desembolsos totais entre janeiro e setembro somaram R$ 101,9 bilhões, alta de 17% sobre 2024. A indústria teve destaque com crescimento de 50% (R$ 27,3 bilhões), enquanto a agropecuária desembolsou R$ 24,9 bilhões (+19%) e comércio e serviços, R$ 19 bilhões (+12%). A infraestrutura manteve estabilidade com R$ 30,6 bilhões.

Aprovações e consultas por setor

 

As aprovações de novos financiamentos alcançaram R$ 139,2 bilhões — crescimento de 111% sobre 2022. Comércio e serviços responderam por R$ 27,4 bilhões (alta de 8% frente a 2024), seguidos pela indústria (R$ 38 bilhões, +3%) e agropecuária (R$ 35,9 bilhões, +3%). Pelo segundo ano consecutivo, a indústria superou a agropecuária em aprovações. Infraestrutura respondeu por R$ 38 bilhões. As consultas também cresceram, chegando a R$ 266,5 bilhões, um aumento de 3% em relação ao ano anterior.

A inadimplência segue muito abaixo da média nacional: 0,008% no BNDES, contra 3,9% no Sistema Financeiro Nacional e 0,40% nas grandes empresas.

Ativos sobem e carteira de crédito atinge maior nível desde 2016

 

O total de ativos do Sistema BNDES alcançou R$ 905,8 bilhões em setembro, alta de 7,7% sobre dezembro de 2024. O aumento foi impulsionado pela Tesouraria (+R$ 35,6 bi) e pela carteira de crédito expandida (+R$ 30,9 bi). Desde 2022, a carteira de participações societárias já rendeu R$ 49,4 bilhões.

A carteira de crédito expandida chegou a R$ 615,9 bilhões, influenciada por operações com debêntures, atualização monetária e repasses interfinanceiros.

A carteira de participações societárias somou R$ 83,6 bilhões, puxada pela valorização de empresas como Petrobras, JBS, Eletrobras e Copel. Desde janeiro de 2023, foram alienados R$ 4,8 bilhões em ações e recebidos R$ 23,7 bilhões em proventos.

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