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Circular interna da Caixa tenta intimidar funcionários

Na última quarta-feira, 1º de outubro, a Caixa distribuiu às unidades circular interna (CI Suape/Geret 091/08), que trata de ausências em decorrência de paralisação, adiantando que as mesmas serão tratadas como "faltas não-justificadas".

Os gestores foram orientados a lançarem no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) as "ausências parciais ou as faltas decorrentes de movimento paredista" exclusivamente com a letra "M". A empresa fez questão de frisar que as ocorrências registradas como "M", incluindo as de 1º de outubro, serão tratadas como "falta não-justificada".

A Fenae entende que a negociação direta e o diálogo com os representantes dos empregados, e não medidas intransigentes e anti-sindicais como as que propõem a CI Suape/Geret 091/08, são exemplos de democracia, não só para a categoria bancária, mas também para o Brasil.

Avalia também que a greve é uma ferramenta de luta para o atendimento das reivindicações da campanha salarial de 2008, servindo muitas vezes como forte aliada para a ampliação das conquistas de todos os segmentos de trabalhadores da empresa. Questões decorrentes do exercício pelos trabalhadores do seu livre direito de organização e de manifestação devem ser tratadas em mesa de negociação. Fora disso é arbítrio, é tentativa de intimidação ao movimento.
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