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Concursados do BNB esperam há um ano a convocação

Há exatamente um ano atrás, em 9 de junho de 2010, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) anunciava oficialmente o resultado do seu último concurso público, realizado em 11 de abril de 2010.  Os 6.680 candidatos aprovados seriam alocados nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe e no Distrito Federal.

Passado um ano do anúncio do resultado, menos de 10% dos aprovados foram convocados pelo Banco. A demora para convocar os concursados e o inchaço na terceirização dos serviços dentro da instituição é um quadro que tem trazido desconforto e revolta entre os aprovados.


Ao seguir essa tendência de inchaço no número de terceirizados em seu quadro funcional, o Banco do Nordeste contraria uma recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), de agosto do ano passado, que sugeria um prazo de cinco anos para que as empresas estatais ligadas ao governo federal substituíssem os servidores terceirizados por profissionais contratados por meio de concurso público.


A Associação vem batendo nessa tecla de convocação dos concursados repetidamente. E vem articulando-se e mobilizando-se para tal. Destarte, já
reuniu-se com um grupo de concursados; que tenta a convocação por via judicial; esteve também com a deputada Eliane Novais (PSB/CE), que preside a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará (AL/CE), para tratar do assunto das terceirizaçõs no BNB; participou de audiência pública na AL/CE que debateu a terceirização no BNB (veja as falas de Rita Josina e Dorisval de Lima na oportunidade);  e reivindica recorrentemente durantes as negociações com o Banco a contratação dos aprovados e o fim da política de “terceirização dos serviços”.

Para o advogado André Barroso, que integra o grupo de aprovados no concurso do BNB que tenta na Justiça o ingresso para trabalhar na instituição, “é lamentável perceber, com base no Plano de Cargos e Salários (PCS), que muitos terceirizados estão no Banco fazendo atividades que caberiam aos concursados”. Barroso ressalta também o descaso do Governo Federal com o Nordeste, uma vez que até o momento a presidenta Dilma Rousseff ainda não nomeou o novo presidente do BNB. “Essa indefinição atrapalha as contratações”, finaliza o advogado.


Na opinião da jornalista Fernanda Cibele Araújo, também aprovada no último concurso, é importante que se pressione o Banco no que concerne a essa questão, pois “sem pressão não seremos convocados”. A jornalista entende que há uma quantidade muito grande de terceirizados dentro do BNB em detrimento de funcionários concursados. Para ela, trabalhar no Banco foi uma conquista adquirida por mérito. “Temos o direito de ocupar essas vagas que são nossas por direito”, salienta a concursada.
 
Fonte: AFBNB

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