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Greve cresce e já pára 5.400 agências. Amanhã tem negociação com a Fenaban

A greve nacional dos bancários continua se fortalecendo em todo o país. Mais de 5.400 agências estão paradas em todas as capitais e em todos os Estados nesta quarta-feira 15, véspera da nova rodada de negociações com a Fenaban, marcada para as 10h desta quinta-feira.

Antes da retomada das negociações com os bancos, o Comando Nacional dos Bancários reúne-se hoje em São Paulo para avaliar a mobilização da categoria e discutir a proposta de conciliação apresentada ontem pelo desembargador Nelson Nazar, vice-presidente judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.

A paralisação está crescendo apesar da truculência dos bancos na tentativa de impedir o direito constitucional de greve - fazendo uso massivo de interditos proibitórios (muitos dos quais estão sendo derrubados pelos sindicatos na justiça), ameaçando grevistas pelo celular, empregado a polícia militar para abrir agências e divulgando informações distorcidas nos boletins internos acerca da proposta do vice-presidente do TRT-SP.

A proposta de conciliação foi apresentada na audiência de conciliação promovida pelo TRT da 2ª Região em razão da instauração de dissídio coletivo de greve por parte do Ministério Público do Trabalho (MPT) em face do Sindicato de São Paulo, da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul e da Fenaban.

* Retomada das negociações da campanha salarial entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban nesta quinta-feira, às 10h.

* Suspensão da liminar que havia sido concedida ao Ministério Público estipulando multa diária de R$ 200 mil em caso de a greve paralisar mais de 30% dos serviços das agências localizadas na base do Sindicato de São Paulo e da Feeb SP/MS.

* Reunião do Comando Nacional dos Bancários em 48 horas para avaliar a proposta de conciliação.

* Possibilidade de suspensão da greve, por decisão das assembléias, a partir da sexta-feira.

* Manutenção do estado de greve e retomada da paralisação (caso as assembléias acatem a sugestão de conciliação), se em cinco dias úteis não houver acordo entre as partes.

A Fenaban divulgou nota oficial, reproduzida pelos bancos, inclusive pelo Banco do Brasil, que deturpa a proposta do TRT. "As assembléias desta quinta-feira avaliarão, de forma livre e soberana, a proposta que a Fenaban apresentar amanhã e a sugestão de conciliação do TRT-SP. Até lá, a orientação é fortalecer a greve", acrescenta Vagner Freitas, presidente da Contraf.

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