HSBC demite em massa no RJ e bancários páram
Os bancários do HSBC expressaram sua revolta contra as mais de 100 demissões impostas pela diretoria do banco e atenderam à convocação do Sindicato na greve de 24 horas realizada nesta terça-feira, dia 18. A paralisação atingiu cerca de 80% das agências e prédios da empresa em todo o Município do Rio de Janeiro, num total de 40 unidades. ´A adesão total dos funcionários à greve revela o sentimento de indignação e o repúdio da categoria à decisão arbitrária da direção do HSBC.
A previsão de especialistas estrangeiros é de que o banco, apesar da crise internacional, tenha este ano um dos maiores lucros do setor financeiro no mundo. Nada justifica esta política de demissões em massa´, afirma o presidente do Sindicato Vinicius de Assumpção. A avaliação do sindicalista em relação aos ganhos do HSBC é confirmada pelas previsões de 11 analistas entrevistados pela Thomson Reuters, a maior agência internacional de n otícias. Os especialistas acreditam que o banco inglês venha a lucrar cerca de US$21,7 bilhões, provavelmente um dos maiores resultados de 2008.
Nesta quarta-feira (19), o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realiza um novo ato contra as dispensas, na CAEMI, em Botafogo.
Negociação
Na tarde desta terça-feira, o Sindicato do Rio participou de uma reunião com a direção do HSBC, na sede da Federação dos Bancários RJ/ES. Os sindicalistas repudiaram a postura arbitrária do banco e a política de demissões e cobraram o imediato cancelamento das dispensas. O corte atingiu cerca de 115 bancários, sendo 95 da Unidade de Transporte de Serviço (TSU). A maioria dos demitidos trabalhava no prédio do Serviço Administrativo (Searj), em São Cristóvão.
Os representantes do banco alegaram que as dispensas ´têm caráter estrutural´, já que alguns setores estão sendo ´transferidos para São Paulo e Curitiba´. O Sindicato reivindicou o aproveitamento dos trabalhadores nas agências da cidade, já que o atendimento à população é precário no banco, em função da carência de mão-de-obra. Em princípio, a direção da empresa negou a proposta dos sindicalistas, mas prometeu dar uma resposta definitiva ainda nesta quarta-feira. ´Demitir em massa e levar 110 famílias à miséria não tem nada de ´caráter estrutural´. É pura ganância dos banqueiros que acumulam bilhões todos os anos e não têm a mínima consideração para com os bancários, que são os responsáveis por toda a riqueza e lucro produzidos na empresa´, critica o diretor do Sindicato Marcelo Rodrigues.
O Sindicato vai denunciar ao governo do Estado e à Prefeitura a suposta transferência de setores do HSBC para outras capitais, o que contribuiu ainda mais para o esvaziamento econômico do Rio de Janeiro.
Participaram da negociação com o banco o presidente do Sindicato Vinicius de Assumpção, o diretor da entidade Wanderley Souza, o Jacaré e representando a Federação, o presidente Fabiano da Silva Júnior e o diretor Vinícius Codeço.
Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
A previsão de especialistas estrangeiros é de que o banco, apesar da crise internacional, tenha este ano um dos maiores lucros do setor financeiro no mundo. Nada justifica esta política de demissões em massa´, afirma o presidente do Sindicato Vinicius de Assumpção. A avaliação do sindicalista em relação aos ganhos do HSBC é confirmada pelas previsões de 11 analistas entrevistados pela Thomson Reuters, a maior agência internacional de n otícias. Os especialistas acreditam que o banco inglês venha a lucrar cerca de US$21,7 bilhões, provavelmente um dos maiores resultados de 2008.
Nesta quarta-feira (19), o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realiza um novo ato contra as dispensas, na CAEMI, em Botafogo.
Negociação
Na tarde desta terça-feira, o Sindicato do Rio participou de uma reunião com a direção do HSBC, na sede da Federação dos Bancários RJ/ES. Os sindicalistas repudiaram a postura arbitrária do banco e a política de demissões e cobraram o imediato cancelamento das dispensas. O corte atingiu cerca de 115 bancários, sendo 95 da Unidade de Transporte de Serviço (TSU). A maioria dos demitidos trabalhava no prédio do Serviço Administrativo (Searj), em São Cristóvão.
Os representantes do banco alegaram que as dispensas ´têm caráter estrutural´, já que alguns setores estão sendo ´transferidos para São Paulo e Curitiba´. O Sindicato reivindicou o aproveitamento dos trabalhadores nas agências da cidade, já que o atendimento à população é precário no banco, em função da carência de mão-de-obra. Em princípio, a direção da empresa negou a proposta dos sindicalistas, mas prometeu dar uma resposta definitiva ainda nesta quarta-feira. ´Demitir em massa e levar 110 famílias à miséria não tem nada de ´caráter estrutural´. É pura ganância dos banqueiros que acumulam bilhões todos os anos e não têm a mínima consideração para com os bancários, que são os responsáveis por toda a riqueza e lucro produzidos na empresa´, critica o diretor do Sindicato Marcelo Rodrigues.
O Sindicato vai denunciar ao governo do Estado e à Prefeitura a suposta transferência de setores do HSBC para outras capitais, o que contribuiu ainda mais para o esvaziamento econômico do Rio de Janeiro.
Participaram da negociação com o banco o presidente do Sindicato Vinicius de Assumpção, o diretor da entidade Wanderley Souza, o Jacaré e representando a Federação, o presidente Fabiano da Silva Júnior e o diretor Vinícius Codeço.
Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
