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“Reajuste menor é pagamento pela subserviência”

O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região colocou ontem na rua uma charanga, tocando marchinhas antigas de carnaval, para chamar a atenção das pessoas que passavam pelo centro da cidade.


A participação dos músicos começou na porta do Bradesco (270) e percorreu todas as agências instaladas no centro comercial. O sindicato aproveitou deste momento de descontração para alertar à sociedade a respeito das dificuldades que os bancários vem encontrando na Campanha Salarial deste ano, principalmente na irredutibilidade dos banqueiros em contratar mais funcionários e melhoras as condições de trabalho. Esses dois pontos especificamente atingem diretamente os clientes, que são vítimas de longas filas, horas de espera e atendimento precário.


Segundo Delson Coêlho, presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, "a conscientização da população a respeito do movimento é uma das preocupações do sindicato, pois os banqueiros, os superintendentes e gerentes de banco procuram mostrar uma cara de bonzinhos na mídia, criticando a greve, mas sem colocar que este movimento só está acontecendo porque desde o início a Fenaban não  

está negociando com seriedade. A minuta de reivindicações foi entregue há dois meses e as propostas apresentadas não contemplam as reivindicações dos trabalhadores".


A primeira proposta apresentou ganho real de 0,35%,  o que é um absurdo devido a alta lucratividade do setor. A outra, além do pouco ganho real, ainda tentou dividir a categoria, com reajuste diferenciados entre os funcionários. Aliás, os maiores prejudicados seriam justamente os que ocupam cargos maiores, gerentes e superintendentes, pessoas que os bancos usam para pressionar os demais colegas a furarem a greve. "É um belo pagamento pelos atos de subserviência", afirmou Delson Coêlho.

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