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SEEB-BA entra na Justiça para garantir que a Caixa não desconte os dias parados

O Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários da Bahia ingressou na Justiça com ação civil pública contra a Caixa para garantir a suspensão judicial da decisão do banco de descontar os dias parados referentes à greve deste ano. Através de Circular Interna, a empresa formalizou o posicionamento e provocou protestos em todo o Brasil.

A atitude da Caixa é ilegal. O artigo 7º da Lei Geral de greve diz que "a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais durante o período serem regidas por acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho". Assim, a Caixa não pode decidir unilateralmente pelo desconto dos dias parados antes de o fim da greve e da aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho.

O Sindicato considera que a decisão do banco é arbitrária e atenta contra as práticas sindicais. "O desconto dos dias parados é um absurdo e vamos trabalhar para derrubar judicialmente essa decisão", diz Euclides Fagundes Neves, presidente do Sindicato.


Greve continua - Reunidos em assembléia, ontem à noite, no Ginásio de Esporte, os bancários da base do Sindicato da Bahia decidiram pela permanência da paralisação. A categoria fica de braços cruzados até que a Fenaban (Federação dos Bancários da Bahia) faça uma proposta decente, capaz de proporcionar um Acordo Coletivo justo.

Em uma demonstração da força do movimento na Bahia, os bancários fecharam ontem mais agências em diversas regiões de Salvador. Foram fechadas as unidades do banco Real da Pituba, Mercês e as duas do Comércio. Na Pituba também pararam as gências do Santander, Unibanco, HSBC e Taií, em Itapuã. Em todo o Estado, desde o início da greve, mais de 150 municípios suspenderam as atividades bancárias. A cada adesão é ampliada a força da categoria na luta pelos seus direitos.

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