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4ª Marcha vai priorizar redução da jornada de trabalho, anunciam centrais

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CUT (Central Única dos Trabalhadores) , UGT (União Geral dos Trabalhadores), a Força Sindical, a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e a NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores) fizeram na manhã desta quarta-feira (7) o lançamento oficial da 4ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora, que será realizada dia 5 de dezembro em Brasília.  


Os representantes das centrais destacaram durante a abertura a importância da unidade das entidades em favor das bandeiras da classe trabalhadora.A defesa da redução da jornada de trabalho sem redução de salários deverá ser a principal pauta da manifestação, segundo as centrais. 


Após do ato, os representantes das centrais entregaram aos presidentes do Senado, Tião Viana (PT-AC), e da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a pauta de reivindicações da marcha.  


Bandeiras 


O presidente da CUT, Artur Henrique, informou que as bandeiras desta nova Marcha foram ampliadas e interessam ao conjunto da classe trabalhadora. "Resolvemos inovar e fazer uma ampliação do debate a respeito da marcha, incluindo outros pontos", disse Artur. 


A primeira e mais importante reivindicação da mobilização das centrais é a diminuição da jornada de trabalho sem redução de salários. Os dirigentes alegam que a bandeira é fundamental para quem quer discutir produtividade e ganhos da empresa. Eles acreditam que, no momento atual, em que se fala tanto sobre a necessidade de geração de emprego, esse deve ser o centro da ação unitária do movimento sindical.


A segunda reivindicação está relacionada a mais e melhores empregos. Os membros das centrais consideram que não adianta criar mais postos de trabalho com empregos precários, informais e que não dão acesso ao conjunto formal de direitos da classe trabalhadora. "Mais e melhores empregos tem a ver com o combate à informalidade, combate a precarização, combate às más condições de trabalho e combate à terceirização", afirmaram os participantes.


A terceira reivindicação do movimento encabeçado pelas cinco centrais sindicais é o fortalecimento da Seguridade Social e das políticas públicas.


Com informações do Vermelho (www.vermelho.org.br)



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