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CEBB cobra respeito à vida dos funcionários

Em reunião na tarde desta segunda-feira (17/8), a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) cobrou do Banco do Brasil o respeito e a melhoria dos protocolos de prevenção ao contágio e propagação da pandemia causada pelo novo coronavírus, firmados com a representação sindical desde que a doença chegou ao país. Após a reunião específica sobre questões relacionadas à Covid-19, teve início à reunião de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2020 referente às cláusulas sociais e de igualdade de oportunidades para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos Funcionários do BB.

Segundo a representação dos funcionários os problemas envolvem desde a falta de insumos sanitários e equipamentos de segurança, até questões de gestão administrativa, que passam pela pressão pelo retorno ao trabalho de funcionários que coabitam com pessoas do grupo de risco e chegam à jornada de trabalho. 

A CEEB pede ainda que o banco seja mais claro e mais incisivo em seus comunicados. Assim como já havia acontecido quando da revogação do uso do código 478 (em casa à disposição do banco) para abonar as horas e dias afastados, o comunicado para dizer que os funcionários que coabitam com pessoas de grupos de risco causou outra confusão de entendimento. Gestores entenderam o comunicado como sendo uma ordem de retorno ao trabalho dos coabitantes.

O banco não entende que os protocolos são insuficientes, mas admite que gestores podem estar entendendo os comunicados de maneira equivocada. O banco explicou que o home office continua sendo uma ferramenta a ser utilizada na pandemia e não existe determinação para retorno em massa das pessoas que estão dispensados do comparecimento ao trabalho por coabitarem com pessoas de grupos de risco.

O banco disse que vai analisar como ficará a situação das mães com filhos em idade escolar e também vai convocar uma reunião com as gerências regionais de pessoas (Gepes) e outros departamentos para reforçar as orientações dos protocolos de prevenção à Covid-19 e de gestão administrativa.

“O protocolo do BB, além de ser insuficiente para atender as necessidades impostas pela pandemia, nem sempre é cumprido pelos gestores, em especial, a necessidade de sanitização das agências que tem casos confirmados”, ressaltou o diretor Jurídico dão Sindicato da Bahia, Fábio Lêdo, que integra a CEBB.

COm informações da Contraf. 

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