Colunista critica defesa dos banqueiros pelo DEM
"O espírito do ex-PFL baixou no corpo do Democratas e obrigou os mais novos e ferrenhos 'defensores' do povão a dar uma guinada de 360°, voltando a defender publicamente, e de modo radical, os banqueiros."
O tiro saiu pela culatra - Beatriz Fagundes
Chega a ser poético o discurso dos dirigentes do DEM ao explicarem a sua posição. Para disfarçar a parceria, a Febraban deu um “pito” indireto no partido, explicando que os bancos só cobram e repassam ao governo o IOF e que portanto não “repassarão aos correntistas”, o aumento na alíquota.
O espírito do ex-PFL baixou no corpo do Democratas e obrigou os mais novos e ferrenhos “defensores” do povão a dar uma guinada de 360°, voltando a defender publicamente, e de modo radical, os banqueiros.
Chega a ser poético o discurso dos dirigentes do DEM ao explicarem a sua posição. Para disfarçar a parceria, a Febraban deu um “pito” indireto no partido, explicando que os bancos só cobram e repassam ao governo o IOF e que portanto não “repassarão aos correntistas”, o aumento na alíquota.
Aliás, as gralhas tresloucadas estão fazendo tempestade em copo d'água. O comércio não está prevendo o armagedon no setor, os empresários estão se adaptando e até já se fala na volta triunfal do velho cheque pré-datado.
Vai ser difícil para o DEM explicar aos produtores rurais o recuo natural e esperado do governo de renegociar as dívidas agrícolas, o que já estava praticamente acertado, já que as contas do Executivo fecharam 2007 no verde.
Como foram cortados R$ 40 bilhões da CPMF, é evidente que muitos planos foram por água abaixo. Pode ter sido um tiro no pé. Mas, cabe aos representantes do DEM e do PSDB explicar aos ruralistas e apontar, de forma clara, de onde o Executivo deve tirar verbas para atender à demanda dos produtores.
Só fazer discurso histérico não soma. Hoje, ninguém mais discute, todo mundo já sabe que negaram a CPMF por motivos mesquinhos e eleitoreiros, com a idéia fixa de inviabilizar o governo Lula a qualquer custo. Parece que atirando a esmo, acertaram velhos e poderosos parceiros; banqueiros e ruralistas. O filho é deles, que embalem.
Fonte: O Sul
O tiro saiu pela culatra - Beatriz Fagundes
Chega a ser poético o discurso dos dirigentes do DEM ao explicarem a sua posição. Para disfarçar a parceria, a Febraban deu um “pito” indireto no partido, explicando que os bancos só cobram e repassam ao governo o IOF e que portanto não “repassarão aos correntistas”, o aumento na alíquota.
O espírito do ex-PFL baixou no corpo do Democratas e obrigou os mais novos e ferrenhos “defensores” do povão a dar uma guinada de 360°, voltando a defender publicamente, e de modo radical, os banqueiros.
Chega a ser poético o discurso dos dirigentes do DEM ao explicarem a sua posição. Para disfarçar a parceria, a Febraban deu um “pito” indireto no partido, explicando que os bancos só cobram e repassam ao governo o IOF e que portanto não “repassarão aos correntistas”, o aumento na alíquota.
Aliás, as gralhas tresloucadas estão fazendo tempestade em copo d'água. O comércio não está prevendo o armagedon no setor, os empresários estão se adaptando e até já se fala na volta triunfal do velho cheque pré-datado.
Vai ser difícil para o DEM explicar aos produtores rurais o recuo natural e esperado do governo de renegociar as dívidas agrícolas, o que já estava praticamente acertado, já que as contas do Executivo fecharam 2007 no verde.
Como foram cortados R$ 40 bilhões da CPMF, é evidente que muitos planos foram por água abaixo. Pode ter sido um tiro no pé. Mas, cabe aos representantes do DEM e do PSDB explicar aos ruralistas e apontar, de forma clara, de onde o Executivo deve tirar verbas para atender à demanda dos produtores.
Só fazer discurso histérico não soma. Hoje, ninguém mais discute, todo mundo já sabe que negaram a CPMF por motivos mesquinhos e eleitoreiros, com a idéia fixa de inviabilizar o governo Lula a qualquer custo. Parece que atirando a esmo, acertaram velhos e poderosos parceiros; banqueiros e ruralistas. O filho é deles, que embalem.
Fonte: O Sul