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Com auxílio de R$ 600, desigualdade no Brasil atinge menor nível em uma década

A desigualdade de renda no Brasil alcançou seu nível mais baixo em uma década, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na pesquisa “Pnad Contínua: Rendimento de todas as fontes 2022”, nesta quinta-feira (11). A melhora no mercado de trabalho no pós-pandemia e o auxílio de R$ 600 foram apontados como os principais fatores que contribuíram para esse avanço, informa o jornal O Globo.

Segundo o IBGE, o índice de Gini domiciliar per capita (utilizado para medir a desigualdade), registrou uma queda de 0,544 em 2021 para 0,518 em 2022. Esse valor é o mais baixo desde o início da série histórica em 2012. O índice varia de 0 a 1, sendo que valores mais próximos de zero indicam menor desigualdade de renda, enquanto valores mais próximos de um apontam maior desigualdade.

Vale lembrar que desigualdade havia aumentado entre 2020 e 2021 devido à redução do valor do auxílio emergencial e sua interrupção no final do ano pela gestão de Jair Bolsonaro (PL). No entanto, em 2022, isso mudou com a retomada da criação de empregos no pós-pandemia e a implementação do auxílio de R$ 600 pelo governo federal, que buscava a reeleição. O benefício, que antes era apenas provisório, foi transformado em política permanente pelo novo governo do presidente Lula (PT), com a volta do Bolsa Família.

"Apesar da diminuição, a desigualdade no Brasil ainda é alta, em comparação com outros países", ressalta Alessandra Brito, analista do IBGE.

Fonte: Brasil 247.

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