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Desigualdade e concentração de renda voltam a crescer

De acordo com os dado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, a desigualdade no país alcançou patamar recorde dentro da série histórica, iniciada em 2012.

Os números mostram que, no ano passado, o rendimento médio dos mais ricos (1% da população) cresceu 8,4%, enquanto os mais pobres (5% da população), tiveram 3,2% a menos no seu rendimento.

Os mais pobres da população, equivalente a quase 104 milhões de brasileiros, viviam apenas com R$ 413 por mês, enquanto o 1% mais rico, cerca de 2,1 milhões, tinham uma renda mensal de R$ 16.297 por pessoa. Ou seja, o mais ricos ganham quase 40 vezes mais que os mais pobres.

Em 2018, o índice de Geni, que mede a concentração e desigualdade de renda subiu para 0,509, após dois anos estáveis. O índice varia de zero a 1, quanto mais próximo do zero, melhor a distribuição de renda do país.

A região Nordeste foi a única que não registrou piora na desigualdade no recorte regional. Em 2017, o índice registrou 0,531, em 2018 esse número reduziu para 0,520.

Mulheres, pretos, nordestinos e pessoas sem instrução escolar são os brasileiros com menores salários. A renda média dos homens, em 2018, foi 21,2% maior que a das mulheres. Brancos ganham 42,7% a mais que pardos e 43,5% a mais que negros. Pessoas com ensino superior ganham o triplo daquelas com nível médio.

Por: Carolina Portela

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