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Home office é o novo indicador de desigualdade no Brasil

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o trabalho remoto, que cresceu no Brasil devido à pandemia do novo coronavírus, se tornou um novo indicador das desigualdades no país.

No mês de julho, por exemplo, dos 8,4 milhões de trabalhadores remotos do Brasil, praticamente a metade, 4,9 milhões, estava no Sudeste, região que concentra os estados com os maiores Produto Interno Bruto (PIB)do Brasil.

Na região Norte, fatia mais pobre do país, nesse mesmo período, o número que pessoas que estavam em trabalho remoto caiu para 252 mil. Com esses dados a disparidade social fica mais evidente.

A parcela também é mais alta na região Sul, onde quase 9% estavam no teletrabalho, e menor no Nordeste, que tinha 7,8% da população ocupada em home office, mesmo com a população ocupada da região Sul sendo menor que a da região Nordeste.

Já na região Centro-Oeste, apenas 9% da população ocupada estava trabalhando de casa, visto que a força da economia local é a agricultura e requer uma demanda presencial.

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