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Maioria dos bancários da Caixa aceita proposta


A maioria das assembléias dos funcionários da Caixa Econômica Federal realizadas ontem decidiu aceitar o acordo negociado com o banco e encerrar a greve, que teve início na quarta-feira passada. Confira o resultado das assembléias dos sindicatos de capitais e estaduais até as 21h desta terça.

APROVARAM
Acre
Alagoas
Brasília
Campo Grande
Ceará
Curitiba
Espírito Santo
Florianópolis
Mato Grosso
Pará e Amapá
Pernambuco
Piauí
Porto Alegre
Rio de Janeiro
Rondônia
Roraima
São Paulo

REJEITARAM
Belo Horizonte
Salvador
Maranhão
Sergipe

NÃO INFORMARAM
Rio Grande do Norte
Paraíba




Direção da Caixa faz nova proposta

Em reunião que se prolongou até as 2h30 da manhã desta terça-feira, banco apresenta novo valor para a PLR, unificação da tabela salarial do PCS, não desconto dos dias parados, entre outros pontos. Comando Nacional reúne-se para avaliar proposta ainda nesta manhã. Caixa assume compromisso de cancelar audiência no TST

(São Paulo) Na tarde de segunda-feira, depois de muita pressão dos bancários junto ao governo e à direção da empresa, a Caixa Federal entrou em contato com o Comando Nacional dos Bancários marcando reunião para o mesmo dia às 20h. A negociação começou às 22h e prolongou-se até as 2h30 da manhã desta terça.

Nela a direção do banco assumiu o compromisso de respeitar o que foi negociado com a Fenaban, como reajuste de 6% e pagamento da 13ª cesta-alimentação, entre outros itens. Em relação às negociações específicas apresentou nova proposta, que tem entre seus principais pontos Participação nos Lucros e Resultados (PLR) anual de R$ 4.100 para empregados sem cargo de comissão e de R$ 4.362,84 para os que detêm esses cargos.

O pagamento da primeira parcela, equivalente a 60% do total, seria feito dez dias após a assinatura do acordo. A segunda parcela, de 40%, paga em março de 2008, seria acrescida de R$ 600 desde que a variação do lucro anual da Caixa seja superior a 15% em 2007 em comparação com o ano anterior.

Outro ponto importante é que a direção do banco aceita discutir a isonomia no Plano de Cargos e Salários (PCS), com a unificação das tabelas. A referência 101 da tabela do PCS pós-98, corrigida pelo índice da Fenaban de 6%, seria o piso da nova tabela. O teto seria o valor da referência 95 da tabela pré-98, com aplicação, além do reajuste de 6%, da correção da curva relativa aos R$ 30 pagos na campanha nacional de 2004 e um terço relativo às vantagens pessoais.

Foi acertado ainda cronograma de implantação, devendo as negociações do PCS serem iniciadas 30 dias após a assinatura do aditivo à Convenção Coletiva, com finalização da proposta até 30 de abril e implantação até 1º de julho de 2008. O ingresso na nova tabela se dará por adesão e aproximação. Será garantida a não redução salarial. A forma de progressão será por antigüidade e merecimento, cujos critérios também serão negociados até 30 de abril de 2008.

Internet, contratações e bolsas - A Caixa também se comprometeu a fazer parcelamento do adiantamento de férias em 10 vezes. Aplicar a menor taxa de juros existente para os empréstimos em consignação e garantir no texto do acordo aditivo o direito de permanecer no Saúde Caixa ao empregado que tenha se aposentado pela Previdência oficial em efetivo exercício no banco.

Em relação à política de acesso à internet, assumiu o compromisso de abrir negociações num prazo de 30 dias após a assinatura do aditivo à Convenção Coletiva. Outro ponto importante foi a garantia de contratação de mais 3.000 empregados até dezembro de 2007 e a abertura de concurso público nacional para formação de banco de candidatos, com exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, cujos concursos foram realizados no ano passado e encontram-se em vigor.

Há ainda o compromisso de conceder 4.100 bolsas de incentivo para graduação em 2008; outras 4.000 bolsas para cursos de idiomas (inglês, espanhol e japonês) no valor de R$ 1.200/ano por empregado; de pagar tíquetes para os novos empregados no mês da contratação; pagar o auxílio-creche a partir do 1º mês de nascimento do filho (hoje é a partir do 3º); incluir os aposentados do PMPP na Funcef; reabrir o saldamento do REG/Replan até 31/12/2007 e converter até 30 dias de licença-prêmio e Apip em espécie.

A direção do banco também comprometeu-se a não descontar os dias parados na greve até 9 de outubro e solicitar o cancelamento da audiência de Conciliação agendada para as 14h de hoje no TST.

Reunião do Comando Nacional - O Comando Nacional se reunirá às 9h desta terça-feira para avaliar a proposta e orientar as assembléias que acontecem por todo o país.

Fonte: Contraf-CUT


A ameaça da Caixa Econômica Federal de ajuizar dissídio coletivo na Justiça do Trabalho, caso os bancários não encerrassem a greve, foi respondida pelos empregados nesta sexta-feira, dia 5, com mais paralisações. A greve, que começou na quarta-feira com o fechamento de 70% dos postos de trabalho no Brasil inteiro, cresceu e já atinge 80% das agências e departamentos do banco.

Até o final desta sexta-feira, não houve nenhuma sinalização da Caixa para a retomada das negociações, embora os bancários tenham deixado claro na última rodada que apostam num acordo negociado. Sem avanço, os bancários da Caixa devem ampliar a greve ainda mais na segunda-feira. Confira abaixo como foram as mobilizações na sexta, conforme informações enviadas pelos sindicatos e federações até as 21h.

CENTRO OESTE
A paralisação foi forte em todo o Distrito Federal, atingindo praticamente todas as agências da Caixa, além de grande parte dos prédios administrativos. Na avaliação do Sindicato, a adesão é grande e crescente.

No Mato Grosso, os bancários da Caixa de Cuiabá, Várzea Grande e também do interior do Estado paralisaram mais de 32 unidades de atendimento ligadas à Caixa. Só na capital foram onze agências paradas.

No Mato Grosso do Sul, os bancários mantiveram fechadas todas as dez agências da Caixa e o Escritório de Negócios de Campo Grande. No interior, a greve atingiu as cidades de Dourados, Fátima do Sul, Maracaju, Corumbá, Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas.

No Pará e Amapá, os trabalhadores da Caixa ampliaram a greve, que já atinge cerca de 80% da categoria. No Pará, os bancários decidiram reforçar o movimento nas cidades do interior para obter uma adesão massiva em resposta à ameaça da Caixa.

A greve dos bancários também prosseguiu forte no Acre, com novas adesões. Os bancários do Basa no Estado aprovaram a proposta específica e acabaram com a greve.

NORDESTE
Na Bahia, a mobilização continua forte em Salvador e foi ampliada nesta sexta-feira no interior do estado. A paralisação prosseguiu forte também no interior nas cidades de Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus, Jequié, Itabuna, Irecê e região do Extremo Sul.

As ameaças e tentativas de intimidação por parte da Caixa surtiram efeito contrário ao desejado pelo banco em Pernambuco e ajudaram a fortalecer o movimento. Em todo o Estado, somente duas agências do interior abriram nesta sexta: Salgueiro e Sanharó. Outras seis funcionaram parcialmente. Na capital e Região Metropolitana, todas as agências e postos pararam, o que significa 90% de adesão em todo o estado.

Em Alagoas, os bancários da Caixa fizeram pela manhã um "despacho" de macumba na porta da Filial, onde funciona a superintedência e outros departamentos da empresa. O ato simbólico, lembrando uma das práticas do candomblé, foi um apelo aos orixás, no sentido de quebrar o autoritarismo e a má vontade da diretoria em atender as reivindicações do funcionalismo. A macumba teve tudo que é de direito dos orixás, de pipoca e arruda a galinha e cachaça. A iniciativa ajudou a descontrair os grevistas e a levantar ainda mais o ânimo da paralisação na Filial, que vem sendo um sucesso. O Sindicato dos Bancários prepara outras manifestações parecidas para a próxima semana.

No Maranhão, todas as agências da Caixa Econômica Federal pararam, com exceção de duas que ficam no interior do Estado. Na capital, São Luiz, os bancários participaram em peso do movimento.

A greve no Ceará também continuou forte, com 100% dos bancários envolvidos no movimento.

SUDESTE
A greve dos bancários da Caixa em São Paulo cresceu nesta sexta-feira, com 76% das agências paradas total ou parcialmente. Neste terceiro dia da paralisação, 187 das 247 agências aderiram. Os bancários dos centros administrativos também pararam, com 14 unidades fechadas. Em outros dois, um em Osasco e um na região Sul, a mobilização foi parcial. Segundo dados do Sindicato, a greve cresce a cada dia. Na quarta, foram 3,5 mil bancários de braços cruzados, número que subiu para 4,5 mil na quinta e para 4,8 mil nesta sexta. A Caixa tem 8 mil na capital paulista e na região de Osasco. No interior do Estado, a greve continuou forte em todas as regiões: Grande ABC, Baixada Santista, Campinas, Catanduva, Araçatuba, Araraquara, Assis, Barretos, Bauru, Bragança Paulista, Franca, Guaratinguetá, Guarulhos, Jaú, Jundiaí, Limeira, Lins, Marília, Mogi das Cruzes, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba, Taubaté, Tupã e Votuporanga.

No Rio de Janeiro, os bancários também ampliaram a mobilização e pararam quase 100% das agências da Caixa na capital. A greve também cresceu no interior, Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Campos dos Goytacazes, Itaguaí, Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo, Parati, Petrópolis, Seropédica, Sul Fluminense, Teresópolis e Três Rios.

Os bancários da Caixa em Belo Horizonte pararam cerca de 90% das agências e departamentos da capital mineira e da região metropolitana, além das cidades de Congonhas, Itaúna, Mateus Leme, Pará de Minas, Pitangui e Sete Lagoas, todas da base do Sindicato de BH. No interior, a greve foi forte em Juiz de Fora, Uberaba, Patos de Minas e Teófilo Otoni.

No Espírito Santo, os bancários pararam 48 unidades, entre agências e postos de atendimento, cinco a mais do que ontem. Aderiram ao movimento os bancários das agências de Aracruz, Barra de São Francisco, João Neiva, Mimoso do Sul e São José do Calçado. Permaneceram paralisadas todas as 25 agências da Grande Vitória e as unidades de Colatina e São Silvano, Linhares, Nova Venécia, São Gabriel da Palha, São Mateus, Alegre, três unidades de Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Domingos Martins, Guaçuí, Guarapari, Iúna, Itapemirim, Muqui e Anchieta. Na capital também estão em greve os funcionários de todos os departamentos que funcionam no edifício Castelo Branco, no Centro de Vitória. No prédio da Enseada do Sua, a paralisação foi parcial.

SUL
Subiu para 96 o número de unidades da Caixa Econômica Federal fechadas no Paraná nesta sexta-feira. No terceiro dia de greve dos bancários, a novidade foi a adesão de todos os trabalhadores na Caixa na região de Arapoti e das agências de Guaíra e da Justiça Federal em Guarapuava. No total, são mais de 3.500 bancários em greve, o que significa paralisação em 98% dos municípios. Na Região Metropolitana de Curitiba, as atividades de 47 agências e três centros administrativos foram paralisadas. Também aderiu ao movimento a maioria dos 16 postos de atendimento. Na região, a única agência que abriu foi a da Lapa. No interior a greve foi forte em Arapongas, Cambé, Rolândia, Ibiporã, Assai, Porecatu, Londrina, Bandeirantes, Cornélio Procópio, Cambará, Jacarezinho, Santo Antonio da Platina, Umuarama, Assis Chateubriand, Guaíra, Iporã, Paranavaí, Apucarana, Jandaia do Sul, Ivaiporã, Ribeirão Claro, Siqueira Campos, Ibaiti, Wenceslau Braz, Jaguariaíva, Arapoti, Campo Mourão, Mamborê, Guarapuava, Pitanga, Toledo, Marechal Cândido Rondon e Palotina.

Em Santa Catarina, a greve na Caixa também foi ampliada. Todas as agências de Florianópolis fecharam. No Besc, a paralisação também foi forte. A greve se manteve no interior do Estado, com 100% de adesão em Concórdia, Criciúma e Chapecó.

A greve dos bancários também é forte em todo Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre e na região metropolitana, mais de 90% das agências e postos ficaram fechados, de um total de 55 agências e postos bancários. Na capital, funcionou apenas a agência do Bourbon Ipiranga. Os funcionários preparam uma passeata na próxima terça-feira, dia 9, para chamar a atenção da sociedade para o descaso do banco e para a ameaça de ajuizar dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em função da paralisação. No interior, a greve atinge as cidades de Cachoeira do Sul, Camaquã, Carazinho, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Guaporé, Horizontina, Ijuí, Lajeado, Litoral Norte, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Rosário do Sul, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santo Ângelo, São Borja, São Leopoldo, Uruguaiana, Vacaria e Vale do Paranhana.

Fonte: Contraf-CUT, com federações e sindicatos



Os bancários da Caixa Econômica Federal intensificaram a greve nesta quinta-feira, dia 4, e aumentaram o percentual de locais de trabalho parados para 75%. Sem nenhum avanço neste segundo dia de greve, os trabalhadores devem ampliar o movimento nesta sexta. Confira abaixo como foram as manifestações em todo o Brasil, segundo as informações dos sindicatos e das federações remetidas à Contraf-CUT até 22h.

NORDESTE
Na Bahia, a greve dos empregados da Caixa Econômica Federal cresce e os bancários decidiram intensificar o movimento nesta sexta-feira. Em Salvador, às 13h, na agência do Boulevard Financeiro, na avenida Tancredo Neves, o SEEB-BA vai servir feijoada para funcionários e clientes em protesto contra a morosidade no processo de negociação. A feijoada será preparada em panelas de pressão para mostrar que é preciso pressionar para "amolecer" o banco. Além da capital, a greve também é forte em Ilhéus, Irecê, Vitória da Conquista, Extremo Sul, Jequié, Itabuna e Feira de Santana.

Em Pernambuco, a greve dos empregados da Caixa transcorreu sob pressão do banco sobre os gestores e destes sobre os grevistas. Até teleconferência da direção com os gerentes houve, com ameaças à base do corpo de funcionários que está de braços cruzados. Apesar disso, o movimento cresceu, atingindo 66 agências e postos de serviço ou 85% do total de 80 no estado; no primeiro dia pararam 59, o equivalente a 74% das agências. Na capital e região metropolitana, a adesão se manteve em 100% dos pontos de atendimento, como no primeiro dia. Todos os setores administrativos da empresa também pararam, em menor ou maior grau. Em alguns terminais de auto-atendimento pode começar faltar dinheiro já nesta sexta-feira.

A greve da Caixa em Alagoas, que já era de 100% em Maceió e superior a 90% no interior, cresceu ainda mais nesta quinta-feira, com a adesão da agência de Penedo. Agora todas as unidades da empresa estão fechadas no Estado, até que a direção apresente uma proposta condizente com as reivindicações salariais dos empregados.

Na Paraíba, além de João Pessoa, os bancários de Campina Grande intensificaram o movimento. A greve ganhou mais força, apesar das pressões do banco sobre os administradores e grevistas. Em Campina Grande todas as agências da cidade fecharam, com a adesão também dos bancários da vizinha Esperança.

No Rio Grande do Norte, os gerentes de relacionamento também aderiram à greve, com o objetivo de fortalecer o movimento e sensibilizar a empresa para atender às reivindicações dos empregados.


CENTRO NORTE
Numa atitude antidemocrática e anti-sindical, a Caixa Econômica Federal acionou, na manhã desta quinta-feira a Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para conter e intimidar a comissão de esclarecimento dos bancários da Matriz I. O secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Brasília, Enilson Cardoso da Silva, foi preso. "Como em qualquer movimento de paralisação, estávamos convencendo os demais colegas à adesão da greve, mas o Bope, de uma maneira abrupta, interrompeu o trabalho", denuncia o secretário-geral do Sindicato.

No Mato Grosso, a greve dos bancários cresceu. Os empregados da Caixa do município de Alta Floresta (780 km de Cuiabá) aderiram à greve. O movimento de paralisação no interior vem crescendo desde terça-feira. Em Cáceres (225 km da capital), a única agência da cidade também parou. Os bancários de Rondonópolis também foram destaques na mobilização. Além da CEF, os funcionários do Basa também estão parados no Estado. Em Cuiabá, a agência com 44 funcionários do Banco da Amazônia paralisou as atividades por duas horas, pelo segundo dia consecutivo.

No Mato Grosso do Sul a greve também cresceu. Na capital, Campo Grande, todas as dez agências da Caixa ficaram fechadas e o Escritório de Negócios não funcionou. No interior, a greve em Dourados envolveu 70% dos empregados do banco. Também não abriram as agências da Caixa de Corumbá, Naviraí, Ponta Porá e Três Lagoas.

Em Rondônia, onde os funcionários do Banco da Amazônia engrossam o movimento, a gerência do Basa mostrou truculência e acionou a Polícia Militar para coibir a manifestação. Segundo o presidente do Sindicato, Cleiton dos Santos, foi abusiva a atitude da gerência em tentar bloquear a manifestação. Em Porto Velho, a paralisação atingiu as quatro agências da Capital e o atendimento ficou restrito somente aos caixas eletrônicos. A adesão da greve, de acordo com Sindicato dos Bancários, é de 100% em todo o Estado.


SUDESTE
Em São Paulo, 172 agências pararam na capital e em Osasco e Região, o que representa 70% das 247 existentes, além de 15 centros administrativos. O número de bancários de braços cruzados em São Paulo subiu de 3,5 mil para 4,5 mil. No ABC paulista, a greve se manteve com 100% das agências fechadas e 70% dos bancários parados. Em Campinas a adesão foi total e todas as 21 agências da Caixa nas quinze cidades da região pararam (Paulínia, Hortolândia, Itatiba, Vinhedo, Valinhos, Monte-Mor, Sumaré, Jaguariúna, Indaiatuba, Amparo, Nova Odessa, Socorro, Arthur Nogueira, Cosmópolis e Serra Negra). Os departamentos do banco em Campinas também não abriram.
Na baixada santista, 26 postos de atendimento não funcionaram. Em Catanduva, a adesão aumentou com os bancários da região, que pararam as unidades da Caixa em Pindorama, Monte Alto, Santa Ernestina, Itápolis, Novo Horizonte, Urupês e José Bonifácio. A greve parou 90% das agências. A greve também atingiu os bancários da Caixa de Araçatuba, Araraquara, Assis, Barretos, Bauru, Bragança Paulista, Franca, Guaratinguetá, Guarulhos, Jaú, Jundiaí, Limeira, Lins, Marília, Mogi das Cruzes, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba, Taubaté, Tupã e Votuporanga.

A paralisação no Rio de Janeiro atingiu 95% das agências da Caixa na capital. Na região de Angra dos Reis a greve atingiu as agências de Seropédica, Itaguaí e Parati. Na Baixada Fluminense, a paralisação atingiu todas as agências da Caixa na base, que permaneceram fechadas o dia todo. Os bancários de Campos também mantiveram fechadas todas as agências da cidade. No prédio onde funciona a superintendência regional do banco, somente o superintendente e dois funcionários de sua confiança entraram para trabalhar. Em Itaperuna, a paralisação atingiu todas as seis agências. Em Macaé, a única agência da base não funcionou durante todo o dia. As 24 agências nos 16 municípios da base do sindicato de Niterói ficaram fechadas durante todo o dia. Em Nova Friburgo, as três agências do centro e duas agências no interior ficaram fechadas. Em Petrópolis, as três unidades da Caixa não funcionaram o dia inteiro.No Sul Fluminense, todas as treze agências da região ficaram fechadas. Em Teresópolis, a única agência não funcionou. Os bancários de Três Rios paralisaram as quatro agências da CEF na cidade.

A greve na Caixa também foi forte em Minas Gerais. Em Belo Horizonte, 90% das agências e departamentos paralisaram suas atividades. O Sindicato promoveu manifestação com passeata pelas principais ruas do centro da Capital. No interior, os funcionários da Caixa realizaram uma manifestação em frente à principal agência de Juiz de Fora. Pintados e com nariz de palhaço, com apitos, bolas de soprar e faixas, os bancários distribuíram pipoca à população em protesto à falta de posicionamento da Caixa frente às reivindicações da categoria e à pressão que tem sido feita por gerentes da agência para que seus funcionários não entrem em greve. Todas as demais agências em Juiz de Fora não abriram.O atendimento continua normal nos caixas eletrônicos e casos de urgência estão sendo atendidos. Em Patos de Minas e Região a greve também foi total. Em Uberaba, as quatro agências da Caixa na cidade tiveram adesão em massa dos trabalhadores, restando apenas as chefias nas agências. A adesão foi de 90%.

No Espírito Santo, a greve na Caixa Econômica Federal atingiu 43 unidades, entre agências e postos de atendimento bancário. Na Grande Vitória, 100% das agências permaneceram fechadas. A greve atingiu ainda os prédios administrativos do centro da capital e da Enseada do Suá, também em Vitória. A adesão cresceu no interior: 18 agências foram fechadas em Colatina e São Silvano, Linhares, Nova Venécia, São Gabriel da Palha, São Mateus, Alegre, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Domingos Martins, Guaçuí, Guarapari, Iúna, Itapemirim, Muqui e Anchieta. A CEF tem no Espírito Santo 56 unidades entre agências e postos de atendimento. Na Grande Vitória são 25 unidades e no interior são 31.

SUL
Os bancários da Caixa de Curitiba realizaram um ato de repúdio contra o banco. Ao meio-dia, saíram em passeata da praça Carlos Gomes, no centro da capital. A paralisação foi de 100% em Curitiba. A adesão também foi grande no interior.

A greve também continuou forte em Santa Catarina. Tanto em Florianópolis como no interior a paralisação foi grande. Em boa parte dos municípios nenhuma agência da Caixa abriu, como em Concórdia, Criciúma e Chapecó. Além da Caixa, os bancários de Santa Catarina também fazem greve no Besc.

No Rio Grande do Sul, os bancários da Caixa ampliaram a greve. A adesão à paralisação ultrapassou 90% entre o quadro de pessoal das 56 agências e demais setores da instituição em Porto Alegre. Apenas a agência do Bourbon Ipiranga e os postos do TRT da 4ª Região, na Capital, e as agências de Guaíba, Sertão Santana e Viamão funcionaram nesta quinta. A greve foi grande também no interior.

Fonte: Contraf-CUT, com sindicatos e federações
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