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MST ocupa ferrovia da Vale do Rio Doce por investimentos sociais

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Via Campesina e garimpeiros ocuparam com 6 mil pessoas estrada de Ferro Carajás, responsável por transportar minério de ferro da maior mina da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), na manhã desta quarta-feira, 07/11, no município de Parauapebas (PA). O movimento exige investimentos em educação e saúde na região e participação popular nas decisões da empresa, que se apropria de forma privada de bens públicos, como a terra e recursos naturais.


"Queremos colocar a reforma agrária e o gerenciamento dos nossos recursos naturais no centro do debate político sobre o desenvolvimento social e econômico para o estado do Pará", afirma Ulisses Manaças, da coordenação estadual da Via Campesina e do MST no Pará, que realiza jornada de lutas por reforma agrária e em defesa dos recursos naturais.


Na pauta de reivindicação, os manifestantes pedem que a Vale do Rio Doce aumente a sua contribuição financeira ao governo pela exploração mineral. Além disso, pedem que a companhia, junto com  governos estadual e federal, crie um programa social de caráter emergencial nas áreas na qual têm operações, para a construção de moradias, hospital e um  programa de educação


Os movimentos sugerem também que seja criado um conselho deliberativo com representantes da CVRD, do Estado e da sociedade civil para discutir os projetos de mineração e de uso de recursos ambientais da região.


Em setembro, 94,5% de votantes rejeitaram o controle privado da Vale do Rio Doce em plebiscito popular, organizado por 60 entidades, com a participação de três milhões 729 mil 538 brasileiros.


Clique aqui e leia a carta com as reivindicações dos manifestantes à Companhia Vale do Rio Doce.
 
(Informações do MST)
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