Mudanças na estrutura da Caixa geram insegurança e apreensão entre os empregados
Nota da Diretoria da Fenae garante que mudanças nas vice-presidências já são motivo de estresse, em razão de mudanças de pessoas e de formas de atuação delas decorrentes.
Uma empresa do porte da Caixa Econômica Federal, que atua em um mercado altamente competitivo como o bancário, precisa antes de mais nada de tranqüilidade para trabalhar e superar os desafios que são colocados cotidianamente. Infelizmente o clima que se assiste é de muita tensão e sofrimento com as incertezas que estão colocadas.
As mudanças nas vice-presidências já são motivo para estresse, pelas mudanças de pessoas e de formas de atuação delas decorrentes. Some-se a isso as mudanças na estrutura da empresa, que têm gerado mais dúvidas e incertezas sobre como será a conformação das unidades.
Segundo a Caixa, no próximo dia 17 de julho, as diretorias (com exceção da Diretoria Jurídica) serão extintas, com a conseqüente destituição dos titulares dos cargos. Também serão destituídos os superintendentes nacionais e criados os novos cargos com a nomeação dos novos titulares.
Teme-se um efeito cascata para acomodar os que perderem as funções. É importante lembrar que estamos tratando com pessoas, que têm seus compromissos, suas famílias para sustentar, toda uma vida estruturada e que, dada a precariedade da situação nas funções, passam por um processo de estresse que prejudica a sua saúde e o próprio desempenho profissional.
As indefinições acabam atingindo todo o desempenho da Caixa, pois algumas áreas começam a dar sinais de paralisia em função da insegurança sobre o futuro. Aparentemente, a Caixa não se preparou adequadamente para garantir um processo sem traumas. Urge uma sinalização clara de que as mudanças serão feitas com o respeito que os empregados da Caixa exigem e merecem.
É o mínimo a se esperar de uma instituição que quer ser a melhor empresa para se trabalhar.
Diretoria da Fenae