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Mulheres discutem direitos e igualdade de poder em conferência nacional


Começa nesta sexta-feira (17) em Brasília a II Conferência Nacional de Mulheres, que vai discutir temas como igualdade no trabalho, violência, direitos reprodutivos e o Plano Nacional de Política para Mulheres.


"A partir de amanhã, Brasília é das mulheres, porque nós começamos a conferência, com 2.800 delegadas de todo o Brasil e em seguida, no dia 21, temos a Marcha das Margaridas, as trabalhadoras rurais. A margaridas serão 50 mil na marcha, na Esplanada dos Ministérios", afirmou a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire.

O Plano Nacional de Política para as Mulheres traz 199 ações definidas a partir dos debates da I Conferência.

A ministra disse que está por finalizar a consolidação do balanço feito a partir das avaliações do plano, nas conferências estaduais. Segundo ela, há consenso de que o conteúdo é adequado às demandas mais importantes, mas é preciso aprofundar e ampliar essas ações.

Nilcéia informou que há muitas propostas para aumentar a participação das mulheres no Congresso Nacional, mas que é preciso dar, efetivamente, oportunidade desde a base.


Para a ministra, é preciso garantir a participação feminina nos partidos políticos e dar a elas condições de disputa, fortalecendo as cotas partidárias e as cotas eleitorais.

A ministra lembrou que essa discussão ocorre internacionalmente, lembrando que na semana passada ocorreu a Conferência Regional da América Latina e Caribe sobre a mulher, no Equador. Ela acrescentou que não se  fala mais em cotas, mas em igualdade.

A conferência vai homenagear um movimento que ficou conhecido no Brasil como Lobby do Batom, na época da Constituinte, quando um dos temas centrais foi a discussão sobre mulheres e poder.


Agência Brasil

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