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País precisa de 27,7 mi de moradias até 2020

da Folha Online


 

O Brasil vai precisar de 27,7 milhões de novas moradias até 2020 para dar conta de atender o crescimento das famílias, zerar o atual déficit habitacional e acabar com cortiços e favelas, afirma reportagem de Fátima Fernandes e Cláudia Rolli publicada nesta segunda-feira na Folha.

Segundo um estudo da FGV Projetos elaborado para o SindusCon SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil paulista), em 2020, o país terá 21,1 milhões de novas famílias. Além disso, o documento prevê eliminar as 2,431 milhões de moradias habitadas por duas ou mais famílias e as 3,548 milhões de moradias inadequadas, como as favelas.

Para o Ministério das Cidades, cerca de 40% dos recursos necessários para isso têm de vir dos cofres públicos, mesma estimativa do SindusCon.

Em outra pesquisa divulgada no ano passado, a FGV informou que o déficit habitacional brasileiro atingiu 7,964 milhões de residências em 2006. Em termos absolutos, os Estados com os maiores déficits são São Paulo (1,517 milhão), Rio de Janeiro (752 mil) e Minas Gerais (632 mil).

Apesar de necessidade de forte crescimento do setor, o Brasil tem registrado ampliação no montante de valores emprestados para financiar a compra da casa própria.

O financiamento com recursos da poupança atingiu R$ 18,302 bilhões e 195.981 unidades em 2007, maior patamar registrado há 19 anos, de 181,8 mil imóveis em 1988. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o montante financiado ultrapassou em 96% o de 2006 e o número de habitações, 72%.

Para este ano, a Abecip projeta que os financiamentos para a casa própria feitos com recursos da poupança atinjam R$ 25 bilhões.

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