Pesquisa do IBGE confirma aumento do emprego industrial
As indústrias instaladas no país ampliaram em 0,2% o número de empregados de julho para agosto, acumulando neste dois meses um ganho de 0,7%, informou o IBGE em comunicado.
O valor da folha de pagamento e o número de horas pagas também cresceu de julho para agosto, em 0,3% e 0,2%, respectivamente.
Na comparação com agosto do ano passado, o nível de emprego no setor avançou 2,2%, completando uma sequência de 14 taxas positivas nesse tipo de comparação.
De janeiro a agosto, as indústrias acumulam um aumento de 1,6% no número de trabalhadores. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 1,2%.
De junho para julho, o emprego industrial cresceu 0,5%, de acordo com dado revisado pelo IBGE.
Combustíveis
O setor industrial em que o emprego mais tem crescido no país é, disparado, o de combustíveis, segundo o IBGE.
De janeiro a agosto deste ano, em relação a igual período de 2006, o refino de petróleo e álcool registrou uma expansão de 9,5% no pessoal ocupado assalariado.
O desempenho está bem à frente do segundo colocado, o segmento de produtos de metal, em que o emprego cresceu 6,3% na mesma base de comparação. O IBGE mede mensalmente o emprego industrial em 18 setores.
O crescimento da ocupação na indústria brasileira em geral foi de 1,6% no acumulado de janeiro a agosto (sobre período equivalente de 2006) e de 0,2% em agosto em relação a julho. Na comparação entre agosto deste ano e do passado, a expansão foi de 2,2%.
Piores desempenhos
O pior desempenho do emprego industrial no acumulado do ano é da indústria de fumo, que registrou queda de 12,1%. Também obtiveram retração do nível de ocupação os segmentos de calçados (recuo de 6,5%), madeira (de 5,9%), vestuário (de 4,8%), papel e gráfica (de 3,1%) e borracha e plástico (de 0,1%).
Os segmentos de minerais não metálicos e de máquinas e aparelhos eletrônicos tiveram crescimento abaixo da média no acumulado do ano, expandindo-se 0,3% e 1,5%, respectivamente.
Da redação, com agências