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Prioridades dos bancários são levadas à direção do Itaú

Representantes dos sindicatos vão estabelecer calendário de negociações para Previdência Complementar, Remuneração, Saúde e Condições de Trabalho e Enquadramento Sindical/Ramo Financeiro

Como resultado do planejamento estratégico para este ano, além do seminário que reuniu na semana passada bancários do Itaú de todo o país, os representantes dos Sindicatos reuniram-se nesta quinta-feira com a direção do banco para apresentar as prioridades a ser discutidas em negociações específicas. A partir deste primeiro encontro será estabelecido calendário de negociações para cada um dos pontos.

Entre estes está a criação de um plano de previdência complementar de qualidade para todos os funcionários, que siga as melhores práticas existentes no país. "Empresa com o tamanho e o nível de lucro do Itaú deve ter um plano de previdência complementar decente, que, além de proporcionar segurança para seus funcionários na aposentadoria, sirva como mecanismo de financiamento e desenvolvimento ao país", afirma Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf e funcionário do Itaú.

Remuneração
Toda a remuneração do funcionário, também, deve ser contratada com os sindicatos e a Contraf e ter reflexo em sua vida futura, sem os artifícios que são usados hoje para que parte não seja considerada, por exemplo, para o cálculo do FGTS, das férias, da aposentadoria.

Saúde e condições de trabalho
Faz parte, ainda, das reivindicações, o fim da metas abusivas e a melhora das condições de trabalho. E provas do que vem acontecendo não faltam, como a elevação do risco dos bancos feita pelo Ministério da Previdência. Trabalhar, na maioria dessas empresas, passou de risco leve para grave. "A gestão de pessoal da forma que é feita hoje leva ao adoecimento físico e mental, como o próprio INSS confirma. Temos de acabar com essa situação que se repete cada vez mais, de trabalhadores batendo à porta dos sindicatos porque não agüentam mais tanta pressão, o que gera até extremos como o suicídio", diz Liliane Kely, do Sindicato de Belo Horizonte.

Ramo Financeiro
O quarto tema apresentado para as negociações foi a necessidade de o Itaú contratar de maneira correta todos os funcionários para que acabe com distorções como as terceirizações irregulares ou os funcionários da Taií, que trabalham com concessão de crédito, atividade-fim da financeira, mas são contratados, em sua maior parte, como comerciários. "

Fonte: Contraf
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