Logo

Setembro é mês decisivo para bancários

 

 

Amanhã é 1º de setembro, o dia exato da data-base da categoria, que avança na campanha salarial com o desafio de procurar dobrar a inflexibilidade dos banqueiros o mais rápido possível. Tudo o que for acordado entre o Comando Nacional e a Fenaban será retroativo à data-base. A categoria passa por uma fase de mobilização e está disposta a ir às últimas consequências para garantir o atendimento das reivindicações.

Os bancários estão conscientes dos lucros bilionários alcançados pelos  bancos e não admitem se contentar com migalhas. Exigem reajuste de 10,3%, que inclui aumento real de 5,5%. Também querem piso salarial único para todos os bancários de R$ 1.628,24 (mínimo definido pelo Dieese), garantia do emprego, aumento da PLR, isonomia, defesa e fortalecimento dos bancos públicos.

Na Bahia, o Sindicato dos Bancários aposta na luta para pressionar os banqueiros e forçá-los a dividir a riqueza e na valorização das mesas específicas. "Esperamos avanços nas negociações em setembro, para não ser preciso deflagrar greve", afirma o presidente da entidade, Euclides Fagundes.

Últimas Campanhas Salariais

Em 2006, foi acordado reajuste salarial de 3,5% mais benefícios. Os funcionários dos bancos públicos ficaram parados por 20 dias e os empregados da rede privada aderiram ao movimento 10 dias depois. Em 2005, os empregados entraram em greve no dia 6 de outubro. Depois de cinco rodadas de discussões, o Comando Nacional e a Fenaban chegaram ao acordo de reajuste salarial de 6%.

Mas, foi no ano de 2004 quando aconteceu uma das maiores greves dos bancários, com duração de 30 dias e que mobilizou cerca de 230 mil em todo o país. Na Bahia, os trabalhadores paralisaram as atividades a partir do dia 17 de setembro e sofreram forte repressão da Polícia Militar. Apesar do tempo, a paralisação garantiu boas vitórias, como novas conquistas, manutenção de direitos e reajuste salarial acima da inflação.

Template Design © Joomla Templates | GavickPro. All rights reserved.