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Somos todos petroleiros: Trabalho igual, direitos iguais

Paralisação na Refinaria de Paulínia-SP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De norte a sul do país, as unidades do Sistema Petrobrás se transformaram nesta quarta-feira, 20, em palco de luta e reivindicações dos trabalhadores terceirizados. Nas bases do Sindipetro Unificado do Estado de São Paulo, assim como do Sindipetro Rio Grande do Norte e do Sindipetro Espírito Santo, os prestadores de serviço cruzaram os braços por 24 horas, cobrando condições dignas de trabalho e segurança. Foi o lançamento da campanha nacional Somos todos petroleiros: Trabalho igual, direitos iguais, que contou com a participação de dirigentes da FUP e da CUT em várias regiões do país.

 

No estado de São Paulo, houve 100% de adesão dos trabalhadores terceirizados da REPLAN, RECAP e terminais de Barueri e Guararema, que contaram com a solidariedade dos trabalhadores próprios da Petrobrás e Transpetro. A orientação do Sindipetro Unificado foi de não haver emissão de Permissão de Trabalho nestas unidades, mantendo-se apenas as atividades consideradas essenciais.

 

Em Mossoró, no Rio Grande do Norte, grande parte dos trabalhadores terceirizados interrompeu as atividades nas sondas de perfuração a partir da zero hora. As paralisações nas sondas seguiram pela manhã desta quarta-feira, contando com a adesão dos trabalhadores do Alto do Rodrigues, Pólo de Guamaré, além da área administrativa em Natal. No Espírito Santo, cerca de mil trabalhadores terceirizados das unidades de exploração e produção de São Mateus também interromperam por 24 horas as atividades. Nas unidades de Linhares, foram realizados atrasos de 2 horas no expediente, com adesão de cerca de 1.500 petroleiros.

 

Na Bahia, os trabalhadores terceirizados também interromperam suas atividades por pelo menos 3 horas na RLAN, FAFEN, sede administrativa da Pituba, entre outras unidades da região.

 

Em Pernambuco, cerca de 2 mil trabalhadores da área de Consórcio e Terraplanagem do Complexo Portuário de SUAPE participaram das mobilizações convocadas pelo Sindicato, com participação da CUT/PE. No Paraná, houve mobilização conjunta com o Sindquímica e o Sindmont em frente à REPAR, além de atividades na SIX e no terminal de Paranaguá.

 

As mobilizações pelo Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores Terceirizados e do Setor Privado se estenderam ainda por unidades do Norte Fluminense, do Ceará, na REDUC, em Duque de Caxias, na REGAP, em Minas Gerais, na REMAN, no Amazonas, e na REFAP e Terminal Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Além de atrasos e concentrações, houve também panfletagens esclarecendo a categoria sobre a importância da unificação da luta e organização dos trabalhadores próprios e terceirizados.

 

Principais reivindicações dos petroleiros terceirizados

 

Fim da fiscalização de contratos de terceirização por outras empresas terceirizadas;

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