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Votação da MP 905 é adiada

O ataque aos direitos dos trabalhadores não para mesmo diante da Pandemia causada pelo coronavírus (Covid 19). Por pouco, a Câmara dos Deputados não coloca em votação a Medida Provisória (MP) 905 – do chamado contrato verde e amarelo –, que aumenta a jornada de trabalho dos bancários, autoriza a abertura das agências nos finais de semana e retira os sindicatos da negociação da participação nos lucros e resultados (PLR). A votação da MP estava prevista para esta terça-feira (7/4), mas foi adiada por pressão dos partidos de oposição.

O texto original da medida provisória permitia a abertura dos bancos aos sábados e o aumento da jornada dos bancários de 6 para 8 horas. O relator alterou o texto para permitir o trabalho nos bancos aos sábados, aos domingos e aos feriados em casos específicos, como atividades que envolvam automação bancária; teleatendimento; serviços por canais digitais; áreas de tecnologia, segurança e administração patrimonial; e atividades bancárias em locais como feiras, shopping centers, aeroportos e terminais de ônibus, trem e metrô.

A MP foi editada pelo governo Bolsonaro com clara intenção de beneficiar os bancos e só não começou a ser implementada porque o movimento sindical bancário foi à luta e conquistou um acordo que suspende seu efeito na categoria até o dia 31 de dezembro.

Para os bancários, o ideal seria que a MP perdesse a sua validade sem ser votada pelo Congresso Nacional. O prazo final para isso é 20 de abril. Os sindicatos vão continuar lutando junto à bancada trabalhista para não permitir que a MP 905 seja aprovada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

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