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Xanana Gusmão declara estado de sítio no Timor Leste

Brasília - O primeiro-ministro do Timor Leste, Xanana Gusmão, decretou estado de sítio por um período de pelo menos 48 horas com toque de recolher obrigatório em todo o país, depois do ataque em que foi baleado o presidente José Ramos-Horta.

Horta está sendo operado novamente num hospital em Darwin, cidade da Austrália para onde foi levado depois de passar pela primeira cirurgia em Dili, capital do Timor.

Ele deu entrada no hospital da cidade australiana em situação de coma induzido e em estado "extremamente grave, mas estável".

O presidente timorense foi atingido por dois tiros. Segundo o hospital, ele apresentava uma hemorragia "muito grande" e já estava em "estado de choque".

Pouco depois do atentado a Ramos-Horta, o primeiro-ministro Xanana Gusmão também foi alvo de um ataque a tiros, mas escapou ileso. Ele anunciou que o vice-presidente do Parlamento, Vicente Guterres, assumiu interinamente a chefia do Estado.

Na sequência dos dois atentados, as autoridades australianas decidiram reforçar suas tropas em Timor Leste e o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, anunciou que se deslocaria ao país na próxima semana, a pedido de Gusmão.

O chefe do governo australiano classificou os incidentes em Timor-Leste de "uma tentativa coordenada de assassinar toda a liderança" timorense, o que para ele é "preocupante".

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