Greve dos bancários: 11 dias
Aos onze dias de greve, os bancários não têm nenhuma esperança de negociação, muito menos uma proposta. Os banqueiros apostam no desgaste dos sindicalistas e na revolta dos clientes. Qual a saída?
É difícil responder. Mas pela experiência de outras greves históricas, é preciso ter muita criatividade na porta das agências para o movimento não fracassar. Fazer churrasco, feijoada, buchada, festival de música, seresta, forró, fogueira, caminhadas no centro da cidade, passeio ambiental e outros. Vale tudo. Só não pode esvaziar a greve. A FENABAN aposta nisto.
Na Bahia, já passa de 900 agências fechadas. Precisamos ver quantos fura-greves entraram nestas agências fechadas, para diminuir ou não deixar ninguém entrar, nem o gerente. Buscar apoio da sociedade organizada como Associações Comunitárias, outros sindicatos, prefeitos e vereadores no interior, programa de rádio. Enfim, é hora de movimentarmos para criar fatos novos enquanto não vem a proposta condizente com o que merecemos. Até a vitória!
João Milton Santos é jornalista e diretor de Imprensa da FEEB-BA/SE