Bradesco lucra R$ 4,21 bi no 1º trimestre de 2024
O Bradesco informou nesta quinta-feira (2/5), que registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,211 bilhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 46,3% na comparação com trimestre anterior, mas queda de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o banco, o resultado foi impulsionado por menores despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), que caíram 17,9% em um ano, controle de despesas operacionais e resultado das operações de seguros. O resultado ainda segue pressionado pela margem financeira com clientes.
O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 10,2%, baixa de 0,4 ponto porcentual em um ano, mas uma alta de 3,3 p.p. em um trimestre. A margem financeira do banco caiu 9% no primeiro trimestre quando comparada à do mesmo período de 2023, para R$ 15,152 bilhões. Em um trimestre, houve baixa de 6,1%.
As receitas do banco com serviços tiveram alta de 1,3% em um ano e chegaram a R$ 8,861 bilhões, com os cartões, as operações de crédito e o banco de investimento compensando a perda de arrecadação com contas correntes. Já a carteira de crédito encerrou o trimestre em R$ 889,918 bilhões, alta de 1,2% em um ano. Foi sustentada pelas operações para pessoas físicas, que subiram 2,0%, enquanto a carteira de pessoas jurídicas avançou 0,7%.
O Bradesco fechou o primeiro trimestre com R$ 2,000 trilhões em ativos, crescimento de 7,3% no comparativo anual, e de 1,8% em três meses. O patrimônio líquido foi a R$ 162,311 bilhões, alta de 3,3% em um ano.
Apesar do resultado bilionário, o Bradesco segue com a política de fechamento de agências e demissões. Em 12 meses, o banco fechou 2.159 postos de trabalho e encerrou as atividades de 169 agências, 173 postos de atendimento e 77 unidades de negócios.

