Bancos terão que monitorar saque e depósitos suspeitos abaixo de R$ 2 mil
Desde de o início deste mês, o Banco Central (BC) passou a exigir que os bancos monitorem saque e depósitos suspeitos, ainda que com o valor abaixo de R$ 2 mil, valor utilizado como parâmetro de fiscalização.
Além disso, também foi determinado que os bancos devem monitorar “particularmente” as operações de pessoas expostas politicamente e seus familiares, incluindo os cargos públicos. Ou seja, ministros, presidentes de empresas públicas, senadores, deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e seus respectivos parentes também devem ser monitorados.
Já os saques ou depósitos acima de R$ 50 mil passam, a partir de agora, a ser considerados de notificação obrigatória ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf), que está sob a estrutura do Banco Central.
De acordo com a circular, as informações de depósitos deverão também conter a origem dos recursos e serão enviadas ao Coaf em até 45 dias a partir da data da ocorrência da operação. Caso a informação não seja prestada pelo depositante, a instituição deverá registrar e utilizar esse fato no monitoramento de risco.

