Bancários conquistam avanços na proposta do Santander
Depois de sete rodadas de negociação e após muita pressão da Comissão de Organização dos Empregados (COE), o Santander apresentou uma proposta para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), na reunião realizada nesta terça-feira (24/9), em São Paulo.
A proposta traz avanços importante para os funcionários como a manutenção de todas as cláusulas do atual ACT, incluindo a manutenção das regras do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS), sem compensação na Participação nos Lucros e Resultados (PLR); a isenção da coparticipação no plano de saúde para PCDs; além da suspensão das metas por 30 dias para os empregados que retornarem de afastamentos por doença, saúde ou licença maternidade superiores a 180 dias.
No entanto, outras questões importantes não evoluíram. O Santander não apresentou nenhuma proposta para o grupo de neurodivergentes, incluindo tanto os funcionários quanto os filhos desses empregados; também não foi atendida a reivindicação de isenção de tarifas bancárias e linhas de crédito com taxas diferenciadas para os funcionários. Outro ponto fundamental que não avançou foi a representação de todos os trabalhadores das empresas do conglomerado Santander, que prestam serviços ao banco e contribuem para seus lucros.
A COE vai continuar cobrando avanços nestes pontos e reivindicou também que, na próxima reunião sobre relações trabalhistas, o Santander discuta os problemas enfrentados nos planos de saúde dos funcionários da base da Bahia e do Distrito Federal, que têm gerado insatisfação entre os trabalhadores dessas regiões.
Os bancários da Bahia e Sergipe foram representados na reunião pelo vice-presidente da Federação, José Antônio dos Santos, e o diretor do Sindicato da Bahia Adelmo Andrade, que integram a COE Santander.
Assim que o Santander formalizar a redação final da proposta, os sindicatos dos bancários de todo o país convocarão assembleias para que os funcionários do banco possam avaliar a proposta.