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Bancários decidem manter e ampliar greve na Bahia

Em assembléia no Ginásio de Esporte do Sindicato, em Salvador, nesta segunda-feira (28/9), os bancários da base do Sindicato da Bahia decidiram pela manutenção e ampliação do movimento a partir desta terça-feira. No sexto dia de paralisação, a meta é aumentar o número de agências paralisadas nos bancos públicos e privados da capital e do interior do estado. Às 18h, a categoria se reúne no Ginásio de Esporte para avaliar as atividades e decidir os rumos da paralisação.

No quinto dia, o movimento foi ampliado em Salvador com o aumento do número de agências fechadas em vários pontos da cidade. A greve atinge 95% das agências do Banco do Brasil, 90% da Caixa, 100% do BNB e 40% dos bancos privados. Além da avenida Sete de Setembro e Comércio, onde todas as agências estão fechadas, a greve atinge também unidades dos bairros da Pituba, Graça, Barra, Aeroporto, Porto Seco Pirajá, Rio Vermelho, Itapuã, Iguatemi, Ondina, Baixa dos Sapateiros, Itaigara, Garcia, Canela, Imbuí, Pelourinho, Brotas e Costa Azul.


A adesão também continua crescendo no interior do estad. Até esta segunda-feira, mais de 90 cidades têm agências fechadas, numa prova de que o movimento grevista está em pleno crescimento. Depois da capital, a cidade onde foram fechadas mais agências foi Vitória da Conquista, com um total de 33. Na região do Extremo Sul, 34 agências estão com as atividades paralisadas. Em todo país, o número de unidades paralisadas já ultrapassa as 4.800.

Com data base em 1º de setembro, os bancários decidiram entrar em greve depois que os bancos oferecem 4,5% de reajuste salarial, contra os 10% reivindicados. A categoria repudiou também a proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) apresentada pela Fenaban ( Federação Nacional dos Bancos, que também se recusou a negociar garantia de empregos e melhores condições de trabalho.

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