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Bancários fecham 109 agências no terceiro dia de greve em Sergipe

A greve dos bancários, que começou no último dia 29, segue forte em Sergipe. No terceiro dia de paralisação, subiu para 109 o número de agências fechadas no Estado: 21 da Caixa Econômica, o equivalente a 100%; 39 das 48 do Banco do Brasil, 82%; 10 das 15 do Banco do Nordeste, 67%; e 12 das 27 agências dos bancos privados, ou seja, 45%.

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Apesar da resistência, o Comando de Greve em Sergipe ampliou os esforços e conseguiu fechar a agência Central do Banese. Mesmo assim, o Banco do Estado de Sergipe terminou a semana com 27 unidades fechadas.

"Proposta de 4,29% da Fenaban está totalmente fora da realidade", diz economista do Dieese

O economista e coordenador do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - Dieese - em Sergipe, Luis Moura, participou da assembleia dos bancários, que aprovou greve da categoria por tempo indeterminado, no último dia 28. Ele falou sobre o levantamento feito pela instituição, de janeiro e junho deste ano, com 600 acordos coletivos. "A grande maioria teve aumento real de 2% e teve até categoria que obteve 10% de aumento real", informa ele.

O economista explicou que setembro é o mês de data base de grandes categorias, a exemplo dos metalúrgicos e dos petroleiros, que tiveram, respectivamente, reajustes salarial de 10,81% e 9,36%. Não tem como não servir de referência para os bancários. "Se você olhar a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos bancos) está totalmente fora da realidade (4,29%). Trabalha com uma proposta destoante da realidade, demonstra intransigência. Está empurrando os bancários para o enfrentamento", afirma Luis Moura.

Os bancários reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), melhores condições de trabalho e preservação da saúde, principalmente o fim das metas e do assédio moral, além de medidas que garantam o emprego. Os bancários também estão pedindo mais segurança e o fim das filas nas agências bancárias, que poderia ser feito com a contratação de mais funcionários.

Edivânia Freire
Jornalista diplomada DRT/SE 543

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