Caixa precisa acabar com o teto de custeio ao Saúde Caixa

A Caixa precisa retirar o teto de custeio do seu estatuto para acabar com restrição para a cobertura de 70% dos custos do Saúde Caixa, conforme previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Essa foi a reivindicação dos representantes dos empregados na reunião do grupo de trabalho (GT) sobre o Saúde Caixa, realizada nesta terça-feira (1º/4), após o banco apresentar os dados gerenciais e os resultados financeiros do plano nos dois primeiros meses do ano.
Segundo os dados apresentados pela Caixa, o plano possui uma reserva técnica de R$ 101,5 milhões, mas o resultado assistencial do primeiro bimestre ficou negativo em R$ 154,1 milhões, com receitas de R$ 573,2 milhões e despesas de R$ 727,3 milhões. Tanto as receitas quanto as despesas ficaram dentro dos valores projetados. As informações reforçam a necessidade do fim do teto, para evitar o desequilíbrio financeiro do plano.
Hoje, o estatuto social da Caixa limita em 6,5% da folha de pagamentos os gastos do banco com a saúde de seus empregados. Este limite impede que a Caixa arque com os 70% dos custos do Saúde Caixa, conforme estipulado no ACT específico do plano. Com isso, o somatório das contribuições dos usuários está se aproximando dos 50% dos custos do Saúde Caixa.
Com isso, as mensalidades cobradas dos empregados estão muito altas, o que pode impedir a permanência de muitos trabalhadores no plano de saúde. Para evitar que isso aconteça, o moimento sindical vem realizando uma campanha pelo fortalecimento do plano e pelo fim do teto de custeio.
O banco se comprometeu a realizar uma nova reunião daqui a um mês para apresentar os dados consolidados do trimestre.

