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redes sociais 2023

Centrais convocam classe trabalhadora para o 1º de Maio unificado

Os presidentes Wagner Gomes da CTB, José Calixto Ramos da NCST e Ricardo Patah da UGT estão convocando todos os trabalhadores e respectivos sindicatos afiliados para participar da maior manifestação da classe trabalhadora brasileira. O 1º de Maio Unificado.

O evento que acontecerá em São Paulo, na altura do nº 1500 da Av. Marquês de São Vicente, entre o Viaduto Pompéia e viaduto Antártica, próximo a Estação Terminal Barra Funda, começará a partir das 11 horas da manhã e reunirá grandes nomes do atual cenário sertanejo brasileiro para a realização de um grande concerto musical.

Artistas como: Fernando & Sorocaba, Luan Santana, João Bosco & Vinícius, Chrystian & Cristiano, André & Adriano, Hugo Pena & Gabriel, Gian & Giovani, Neuber & Alexandre, Guilherme & Santiago, Marcos & Belutti, Lincon & Luan agitarão a festa e alegrarão o dia dos trabalhadores e trabalhadoras.

Como o Dia do Trabalhador, além de um período de festas, também é um ato para enfatizar a luta da classe trabalhadora por melhores condições laborais, qualidade de vida e, com isso, construir uma sociedade justa e igualitária, com melhor distribuição de renda e valorização do trabalho, algumas bandeiras de luta das centrais serão temas deste evento:

Redução da jornada de trabalho

Bandeira histórica para o movimento sindical, a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário é uma proposta que, a cada ano, vem ganhando mais força entre alguns parlamentares e as camadas da sociedade, que já reconhecem os efeitos positivos da jornada de 40 horas para a economia brasileira.

Contudo, na outra ponta deste cabo de aço existe uma minoria capitalista que deseja ampliar seu lucro por meio do aumento na jornada de trabalho e realização de excessivas horas extras.
Medidas como essa visam a engessar o crescimento do país, pois segundo estudos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), só a regulamentação do exercício das horas extras representa uma ampliação de, aproximadamente, 1 milhão de postos de trabalho e a redução da jornada de trabalho representará a criação de mais 2,5 milhões de postos de trabalho.

Fim do fator previdenciário

É inadmissível que, para reduzir ainda mais o valor pago das aposentadorias, governos neoliberais implantem mecanismos que prejudiquem pessoas que trabalharam a vida toda pelo crescimento do país e por uma aposentadoria digna.
A CTB considera esta fórmula criada no governo FHC injusta com quem começou a trabalhar mais cedo e reforça seu apoio ao senador Paulo Paim (PT/RS), que determina o fim do fator previdenciário.

Valorização do Salário mínimo

Na 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, realizada em novembro de 2009 e promovida pela CTB em parceria com as demais centrais sindicais, um dos principais temas da mobilização foi pela aprovação do PL 1/07, que estabelece diretrizes para a criação de uma política de valorização do salário mínimo.

Este PL, que é do governo federal, visa a valorizar o pagamento até 2023 e está em discussão na Câmara dos Deputados e sendo aprovado, vai para sanção do presidente.

Esta medida investe no desenvolvimento econômico do país e na soberania nacional. Assim, a CTB reforça seu posicionamento pela aprovação do PL 1/07, pois aumentar o poder de compra do trabalhador brasileiros é, também, visar o desenvolvimento do Brasil.

Igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres

Promover a igualdade de direitos e oportunidades é uma das metas essenciais da CTB que, desde sua fundação, tem como objetivo lutar contra a discriminação, exploração e a desigualdade impostas pelo neoliberalismo.

Convenção 158

Atualmente, um dos principais problemas das grandes cidades se refere ao desemprego. Numa sociedade capitalista, o cidadão desempregado perde a auto-estima, a dignidade e vira estatística de estudos relacionados a problemas socioeconômicos dos países.

Por isso, a CTB luta pela aprovação da convenção 158 da OIT, que é uma medida que impede que os empregadores dispensem seus funcionários arbitrariamente e discriminatoriamente, abolindo-se, portanto, a dispensa “sem justa causa”.

Desenvolvimento com valorização no trabalho

No artigo 5º da Constituição Federal, seu texto é claro: “Todos São Iguais perante a Lei”. Portanto todas as pessoas têm o direito de trabalhar em funções que lhes gere benefícios, salário e jornada justa e digna.

Assim, para a CTB o desenvolvimento do Brasil com igualdade e justiça social, melhor distribuição das riquezas produzidas pelo país só acontecerá com a real valorização da classe trabalhadora.

Por Fábio Rogério Ramalho – Portal CTB

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