Debate e descontração no 1º Encontro da Diversidade Bancária

Um clima de troca e descontração deu o tom da primeira parte do 1º Encontro da Diversidade LGBTQIAPN+ d@s Bancári@s da Bahia e Sergipe realizado neste sábado, 13 de abril, em Salvador. Durante a abertura oficial do evento e a mesa “Vida, militância e desafios da comunidade LGBTQIAPN+” participantes, expositores e convidados disfrutaram de um clima de diálogo e acolhimento.
Um dos organizadores do Encontro, o diretor Financeiro da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Francisco André Vieira, explicou que o evento foi pensado para proporcionar um debate amplo sobre os direitos da comunidade LGBTQIAPN+, mas, em um ambiente sem as formalidades dos eventos habituais do movimento sindical. Por isso mesmo, o auditório não tinha mesa para os palestrantes e foi arrumado de forma a favorecer a interação entre todos os participantes.
A programação começou com a apresentação da drag e transformista da Scarleth Sangalo.
A mesa de abertura seguiu um clima de leveza com as saudações do presidente da Federação, Hermelino Neto, a diretora de Gênero, Nancy Andrade, e do diretor Financeiro, Francisco André Vieira. O mesmo aconteceu com a fala da secretária de Diversidade da CTB Bahia, Jai Lopes.
“Esse é o nosso primeiro Encontro da Diversidade Bancária LGBTQIAPN+. Aqui trataremos de assuntos que nos são muito caros, urgentes e delicados, porque por trás dessas letras existem pessoas que necessitam de acolhimento, respeito e afeto. Por isso, o nosso maior objetivo é construir propostas para garantir igualdade de oportunidade para todos os bancários e bancárias e assim melhorar o ambiente de trabalho nos bancos”, ressaltou Nancy Andrade na abertura do evento.

Militância e desafios
Com o tema vida, militância e desafios da comunidade LGBTQIAPN+, a primeira mesa de debate do evento contou com as exposições do ativista LGBTQIAPN+ Genilson Coutinho, que é criador do site Dois Terços; do comunicador e consultor de diversidade e inclusão Onã Rudá e da atriz e presidente da UNALGBT Bahia Lívia Ferreira. A mediação foi da diretora do Sindicato da Bahia, Patrícia Ramos.
Centrada no compartilhamento de experiências, os debatedores mostraram através de suas histórias de vida e militância as dificuldades enfrentadas pela comunidade LGBTQIAPN+ para garantir direitos básicos, como respeito à sua orientação sexual, à educação ao trabalho e a ocupação dos espaços de poder.
Alguns bancários e bancárias também compartilharam situações de discriminação e também experiências positivas de respeito e acolhimento.

