Encontro internacional debate reflexos da crise financeira na categoria bancária
Os impactos da crise financeira mundial e
os reflexos na categoria bancária estiveram em debate, nos dias 13 e 14 de maio, no Hotel Portobello, em Salvador. O encontro reuniu bancários
classistas da América Latina e Europa.
As conseqüências da crise no sistema financeiro europeu foi apresentado pelo vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos. Alexandre
Espadinha lembrou ainda que mesmo com a crise, o setor continua muito
lucrativo e os bancos repassam as perdas para os clientes e
trabalhadores. “As instituições cortam os salários, os
benefícios e demitem. Em Portugal, que 3 milhões da população é
economicamente ativa, cerca de 600 pessoas são demitidas por dia”. O
país tem, hoje, entre 35 e 40 mil bancários. No setor financeiro são
mais de 60 mil.
O responsável pela área financeira da LAB (Central Sindical), Josean Urkiala Cuni, chamou a atenção para a mudança do sistema, o processo de precarização do trabalho e a terceirização nos Países Bascos. “Atualmente, boa parte dos trabalhadores não é bancário e ainda tem os problemas com a hora extra. A Legislação prevê o pagamento, mas os bancos burlam e o governo finge que não ver”.
Com o debate, os trabalhadores vão construir uma proposta de regulação para o sistema financeiro e um plano de organização internacional para a categoria. Participaram do encontro, representantes do Paraguai, Uruguai, Peru, Colômbia, Espanha e Países Bascos. Do Brasil, marcaram presença trabalhadores da Bahia, Ceará, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. O evento foi promovido pela CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
As conseqüências da crise no sistema financeiro europeu foi apresentado pelo vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos. Alexandre

O responsável pela área financeira da LAB (Central Sindical), Josean Urkiala Cuni, chamou a atenção para a mudança do sistema, o processo de precarização do trabalho e a terceirização nos Países Bascos. “Atualmente, boa parte dos trabalhadores não é bancário e ainda tem os problemas com a hora extra. A Legislação prevê o pagamento, mas os bancos burlam e o governo finge que não ver”.
Com o debate, os trabalhadores vão construir uma proposta de regulação para o sistema financeiro e um plano de organização internacional para a categoria. Participaram do encontro, representantes do Paraguai, Uruguai, Peru, Colômbia, Espanha e Países Bascos. Do Brasil, marcaram presença trabalhadores da Bahia, Ceará, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. O evento foi promovido pela CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).