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Outubro Rosa 2022

Greve mostra força da luta dos bancários da Bahia e Sergipe

grevebahia1_350x242A cada dia a greve na base da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (FEEB-BA/SE) se amplia. Nesta quinta-feira, dia 1o de outubro, cerca de  635 agências de bancos públicos e privados permaneceram fechadas, apesar da pressão dos gestores, da coação da polícia e da tentativa de usar o interdito proibitório para impedir o legítimo direito de greve da categoria. Enquanto os bancos não apresentarem uma proposta decente, que satisfaça as necessidades dos trabalhadores, os bancários continuarão em greve por tempo indeterminado.

grevefeira (8)Repressão policial - Como era de se esperar, nesta greve os bancos têm utilizado de todos os meios para reprimir o movimento dos bancários. Na Bahia, a Polícia Militar tem feito um papel vergonhoso a serviço dos banqueiros, pressionando, coagindo e até agredindo os trabalhadores. Foram registrados abusos deste tipo em Itabuna, Feira de Santana e Extremo Sul. Para discutir a atuação da polícia na greve, o deputado estadual e bancário Álvaro Gomes marcou uma audiência com o secretário estadual de Segurança Pública, César Nunes, para próxima terça-feira, dia 6, às 11 horas, em Salvador. Já em Barreiras, o diretor da FEEB-BA/SE, Aderbal Batista, está sendo impedido de entrar na agência do Bradesco pelo gerente.

Interdito - Outra forma que os bancos tentam impedir a greve dos bancários não tem surtido efeito. O interdito proibitório tem sido rejeitado um a um pelos juízes nas regiões de Itabuna, Feira de Santana, Extremo Sul e Salvador, com argumento de que não pode haver impedimento ao livre exercício do direito de greve. Só em Ilhéus uma juíza acatou o interdito. Para o assessor jurídico da Federação, Dr. Roberto Melo: "A ação enérgica, porém prudente dos sindicatos da base, em consonância com a Lei de Greve, tem possibilitado a frustração das medidas judiciais do interdito proibitório adotadas pelas instituições financeiras, impedindo assim a consumação da estratégia de desvirtuamento deste instrumento jurídico para fins nítidos de cerceamento do direito de greve", avalia.  

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